O Pasquim
Lembra o cartunista Lukas, em muito boa hora, que ontem o Pasquim fez 38 anos. Maior referência do jornalismo alternativo dos anos de chumbo, o tablóide carióca fez história, tratando sempre com hironia e refinado humor, a ditadura militar. Lembro de uma edição apreendida, que dava em manchete a escolha do general Geisel para suceder Médici. O título era mais ou menos assim:" Novo presidente é filho de pastor alemão" . Geisel era alemão e seu pai, pastor luterano.
Para justificar o título acima, vale a lembrança, feita pelo próprio cartunista maringaense, que foi Jaguar quem sugeriu o nome Lukas , evitando que a fantástica obra do morador da Casa do Noca tivesse como assinatura Marco César Luckazewsk (será que grafei certo?) .
Comentários