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Pela média

A Prefeitura repassa à TCCC em torno de R$ 300 mil/mês para subsidiar o passe do estudante. O valor é fixado com base na média de alunos transportados no ano anterior. Seria interessante a Câmara verificar se os créditos utilizados correspondem realmente ao valor repassado mensalmente.
Acho que seria interessante também, o nosso Poder Legislativo, legítimo representante dos interesses da população, encomendar uma análise técnica bem rigorosa da planilha de custos da empresa que explora o transporte coletivo urbano de Maringá. Tenho cá comigo, que o sistema é pra lá de superavitário e com tantos incentivos (subsídios, exploração de bus door,etc) a passagem deveria estar bem mais barata, uns R$ 0,20 pelo menos.
O prefeito Silvio Barros II apoia a ingetração da passagem Maringá-Sarandi-Paiçandu, mas faz sempre a mesma ressalva: " Se a passagem tiver que aumentar por causa disso, o passageiro de Maringá não pode pagar esta conta" . Não pode e nem tem porque pagar, pois não é preciso ser economista para saber que se algum impacto a integração tiver na tarifa, este impacto será imediatamente minimizado pelo inevitável aumento de demanda. Some-se a tudo isso, o fato de que as empresas que fazem as linha metropolitanas de Sarandi e Paiçandu pertencem ao mesmo grupo da TCCC que, de tanta gordura excedente, deve estar com o colesterol nas alturas.
Lembremos, a propósito, que quase metade das populações de Sarandi e Paiçandu acima de 17 anos, trabalha ou estuda em Maringá. O lucro que as duas cidades conurbadas dão para a Cidade Verde e o Expresso Maringá deve ser extraordinário. Ademais, Maringá, Sarandi e Paiçandu estão emendadas e o vai-e-vem diário dos moradores fazem desse eixo uma cidade só. A integração , portanto, é uma contingência natural dessa metroipolização. Como se pode perceber claramente, as dificuldades da integração se localizam muito mais no terreno político do que no técnico-financeiro.

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