A comunidade reagiu, o prefeito Milton Martini foi sensível aos apelos populares e decidiu colocar areia no negócio da Prefeitura de Maringá com a empresa que se diz dona do aterro sanitário daquele município. O espaço de 14 alqueires está terceirizado, mas é bom que se saiba que num caso desses o que deve falar mais alto é o interesse público. Sarandi tem razão em não querer servir de depósito do lixo urbano coletado em Maringá. Por mais que a empresa diga que não há risco de contaminação do lençol freático, não dá pra imaginar que essa absorção repentina de toneladas e toneladas de lixo não vá causar algum tipo de impacto no meio ambiente. Os moradores de Sarandi estão preocupados e têm razões de sobra para isso. Se Maringá está com problemas de local para depositar o que os caminhões coletam nas ruas, problema de Maringá. Se o prefeito Silvio Barros está com insônia, se vendo sem saída para um problema tão grave, porque não fez a coisa certa, respeitando a lei, no momento em que contratou a Transresíduo sem licitação? E porque não trilhou os caminhos da legalidade quando firmou contrato com o Biopuster?
Não é justo, portanto, que Sarandi pague pelos erros da cidade polo dessa Região Metropolitana. Já chega a dívida social que Maringá tem para com os sarandienses, como já comentei neste blog. Se mantida a posição adotada ontem em relação a este assunto, o prefeito Milton Martini merece os parabéns do povo de Sarandi e tamém dos maringaenses politicamente (e ecologicamente) corretos.
Não é justo, portanto, que Sarandi pague pelos erros da cidade polo dessa Região Metropolitana. Já chega a dívida social que Maringá tem para com os sarandienses, como já comentei neste blog. Se mantida a posição adotada ontem em relação a este assunto, o prefeito Milton Martini merece os parabéns do povo de Sarandi e tamém dos maringaenses politicamente (e ecologicamente) corretos.
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