Rodrigo Viana, um dos melhores repórteres da tv brasileira, saiu da Globo há três anos. Como outros colegas, saiu por causa do todo poderoso Ali Kamel. O próprio Rodrigo explica em seu blog Escrevinhador:
"O Ali Kamel que me preocupa é o homem que combate as quotas raciais, o Bolsa-Família e pilota o jornalismo da Globo como se fosse um partido político. Foi contra esse Ali Kamel de verdade que, em 2006, eu e outros colegas nos insurgimos quando trabalhávamos na Globo.
Ali Kamel queria que assinássemos um manifesto, defendendo a cobertura da Globo nas eleições. Isso, sim, seria pornográfico.
No dia em que sai da TV Globo, em dezembro de 2006, enviei uma carta para meus colegas.
O então chefe da Globo São Paulo, um sujeito gordinho e de fala enrolada, ao me ver sentado ao computador, ficou bufando a meu lado: "o que você ainda está fazendo aqui?". "Estou me despedindo de meus colegas", respondi, e enviei a carta pela rede interna de computadores.
Minutos depois, minha senha de computador foi bloqueada. Resolvi ir embora.
Quando cheguei à catraca, meu crachá também havia sido bloqueado. Depois de 12 anos de trabalho na emissora, tive que pular a catraca pra ir embora.
Eu já vi gente ser proibida de entrar em determinados lugares. Mas proibir alguém de sair?".
"O Ali Kamel que me preocupa é o homem que combate as quotas raciais, o Bolsa-Família e pilota o jornalismo da Globo como se fosse um partido político. Foi contra esse Ali Kamel de verdade que, em 2006, eu e outros colegas nos insurgimos quando trabalhávamos na Globo.
Ali Kamel queria que assinássemos um manifesto, defendendo a cobertura da Globo nas eleições. Isso, sim, seria pornográfico.
No dia em que sai da TV Globo, em dezembro de 2006, enviei uma carta para meus colegas.
O então chefe da Globo São Paulo, um sujeito gordinho e de fala enrolada, ao me ver sentado ao computador, ficou bufando a meu lado: "o que você ainda está fazendo aqui?". "Estou me despedindo de meus colegas", respondi, e enviei a carta pela rede interna de computadores.
Minutos depois, minha senha de computador foi bloqueada. Resolvi ir embora.
Quando cheguei à catraca, meu crachá também havia sido bloqueado. Depois de 12 anos de trabalho na emissora, tive que pular a catraca pra ir embora.
Eu já vi gente ser proibida de entrar em determinados lugares. Mas proibir alguém de sair?".
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