. De Pedro Amorim
Eu, deste ano em diante
Quero um Natal diferente
Mais parecido com a gente
Tropical e delirante.
Em vez de Papai Noel
Eu quero que me apareça
Uma Mula-sem-cabeça
Um Saci e uma Curupira
Todos tomando tiquira,
Cauim ou então cachaça
Fazendo grande arruaça
Pelas ruas da cidade.
Na mesa vai ter a vontade
Feijão, arroz e farinha
Peixada, bobó, canjiquinha
Maniçoba, moqueca e cozido
E também será servido
Churrasco e, de sobremesa,
Veja você que beleza:
Quindim, pudim, casadinho,
Bombocado e cajuzinho,
Olho-de-sogra e cocada
Da branca e também da queimada;
Chega a dar água na boca.
A garganta vai estar rouca
Pois em vez dessa cantiga
Que todo ano enche o saco
Vou puxar do cavaco
E cantar sambas da antiga.
Em vez de trenó e neve
Eu
quero, na madrugada,
Ter a cabeça molhada
Por um sereno de leve
Quero que a minha gente
Se encontre e se reconheça
Olhando o outro de frente
Sabendo ser diferente
Fazendo o Natal que mereça.
. Pincei do blog Vi o Mundo (Carlos Azenha)
Eu, deste ano em diante
Quero um Natal diferente
Mais parecido com a gente
Tropical e delirante.
Em vez de Papai Noel
Eu quero que me apareça
Uma Mula-sem-cabeça
Um Saci e uma Curupira
Todos tomando tiquira,
Cauim ou então cachaça
Fazendo grande arruaça
Pelas ruas da cidade.
Na mesa vai ter a vontade
Feijão, arroz e farinha
Peixada, bobó, canjiquinha
Maniçoba, moqueca e cozido
E também será servido
Churrasco e, de sobremesa,
Veja você que beleza:
Quindim, pudim, casadinho,
Bombocado e cajuzinho,
Olho-de-sogra e cocada
Da branca e também da queimada;
Chega a dar água na boca.
A garganta vai estar rouca
Pois em vez dessa cantiga
Que todo ano enche o saco
Vou puxar do cavaco
E cantar sambas da antiga.
Em vez de trenó e neve
Eu
quero, na madrugada,
Ter a cabeça molhada
Por um sereno de leve
Quero que a minha gente
Se encontre e se reconheça
Olhando o outro de frente
Sabendo ser diferente
Fazendo o Natal que mereça.
. Pincei do blog Vi o Mundo (Carlos Azenha)
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