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O DNA da verba federal

Parece que está no DNA da família Barros. O Dr. Adriano Valente pegou a prefeitura de Maringá em janeiro de 1969 com um orçamento de R$ 10 milhões e entregou com R$ 27 milhões. Fez obras importantes com recursos do tesouro municipal, sem verbas federais e sem recorrer a empréstimos bancários. Veio Silvio Barros I e choveu dinheiro do BNH e do Planasa em Maringá. Muita grana, inclusive a fundo perdido. Era o período do milagre e Silvio, amigo do Ministro do Interior, Mário Andreazza, deitou e rolou. Veio João Paulino e a mina estava pra secar, mas havia facilidade de empréstimos bancários, inclusive para obras de infra-estrutura, caso do Projeto Cura que possibilitou o asfaltamento de grande parte do Jardim Alvorada.
Aí veio Said Ferreira e as verbas federais continuaram escassas, mas os empréstimos bancários eram fartos. Said acabou fazendo muita obra com recursos do tesouro municipal. Veio Ricardo e a era Collor . Mais dinheiro da União sendo despejado por aqui. Veio Said de novo e a fonte foi minguando. Veio Jairo, vieram muitas verbas oriundas de emendas parlamentares. Foi uma festa, que todo mundo sabe no que deu. Veio José Cláudio, que faleceu no exercício do mandato e o vice João Ivo que assumiu com a morte do Zé. Neste período Maringá recebeu muito dinheiro federal também, mas a administração petista tirou da prancheta centenas de projetos com recursos do tesouro municipal. Veio Silvio II e lá está Maringá novamente surfando na onda dos recursos federais, viabilizados principalmente pela ação “caça verba” do deputado federal Ricardo Barros. Silvio se reelejeu e aí foi mamão com açúcar: muito dinheiro e sonhos megalomaníacos. A cidade está mal cuidada, com ruas tomadas pelo lixo, galerias de águas pluviais entupidas, agenda social mais defasada do que salário de aposentado e senões éticos a perder de vista, mas isso sao apenas detalhes, detalhes tao pequenos.

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