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Que tal o mandato?

"A Câmara Municipal de Maringá devolverá hoje à tarde à Prefeitura Municipal de Maringá um cheque da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 3 milhões 545 mil, referentes ao orçamento não executado durante o ano. São resultado de economia na máquina administrativa do Legislativo, não nos gabinetes - apesar de o presidente Mário Hossokawa (PMDB) creditar a economia também aos demais vereadores.
Ao mesmo tempo em que refletem os novos ares da casa, mostram que muito daria para ter sido economizado nas gestões anteriores. Se considerarmos que o vereador João Alves Correa (PMDB) poderia ter economizado o mesmo tanto que seu colega de partido, Mário Hossokawa, teríamos ao longo de seus mandatos (e foram quatro!), a preços de hoje, nada menos que R$ 31,5 milhões economizados no erário e empregados em setores carentes como saúde e assistência social".

Meu comentário: Claro que a economia é importante, a preocupação do presidente Mário Hossokawa com o erário é importante, mas o superavit não absolve a Câmara dos pecados que tem cometido. A Câmara está em débito com a população, está em débito com a cidade. E o débito não é pequeno. Só para lembrar um deslize grave dos vereadores, gravíssimo aliás: a aprovação , no afogadilho e de forma irresponsável, da mutilação do Plano Diretor. Isso terá um custo social enorme para a cidade, que um dia será cobrado dos nobres pares, embora a cobrança virá tarde demais, infelizmente. Prefiro ficar com a avaliação daquele leitor do Rigon: talvez melhor do que devolver essa dinheirama para a Prefeitura, os integrantes do Amém F.C. deveriam mesmo era devolver o mandato.

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