Aproveitando o mote das comemorações dos 40 anos da UEM, lembro como surgiu a nossa universidade estadual, que não teria sido criada na época não fosse a obstinação do prefeito Adriano Valente. Foi assim: o governador Paulo Pimentel anunciava a criação das universidades de Londrina e Ponta Grossa. Adriano mobilizou as chamadas forças vivas de Maringá e foi ao governador exigir a criação da UEM. Pimentel tentou resistir, mas a pressão foi tão grande que ele decidiu incluir a terceira universidade estadual no pacote. Porém, quando assinou os decretos, “esqueceu” da Universidade de Maringá, cuja criação chegara a confirmar. Um dia , Dr. Adriano pegou o carro do gabinete e tocou para Curitiba. Amanheceu na frente da casa de Pimentel. Preocupado com a possibilidade de não ser atendido, colocou o veículo atravessado em frente ao portão. Ali pelas 7 horas quando saia para ir ao Palácio, o governador se surpreendeu com o carro atravessado e o prefeito de Maringá em pé, aguardando-o. “O que é isso prefeito, o que o Sr. está fazendo aí desse jeito?”. Adriano Valente respondeu: “Estou aqui , governador, para o Sr. assinar o decreto de criação da Universidade de Maringá”. O prefeito tinha em mãos uma cópia do decreto elaborado pela Casa Civil , mas que Pimentel , dando uma de “João sem braço” não assinara. Resultado, assinou na hora, usando como ponto de apoio o capô do automovel do prefeito.
Uma vez criada a UEM, o prefeito tratou de iniciar o processo de desapropriações para a implantação do campus. Desapropriou 80 alqueires. E você, caro leitor , perguntaria: então por que o campus só tem 40 alqueires? E eu direi,tendo o dr. Adriano, ainda gozando de plena lucidez apesar dos seus quase 90 anos, como testemunha: o seu sucessor, Silvio Magalhães Barros I, simplesmente decidiu suprimir metade da área, usando boa parte para a implantação da vila Esperança e outro bom pedaço para a construção do Conjunto Habitacional Mauricio Schulmann.
Então, quem mais merece homenagens nesses 40 anos da UEM é justamente o dr. Adriano José Valente, muito mais do que o governador da época, Paulo Cruz Pimentel. Os dois receberão título de Doutor Hnoris Causa. No caso do ex-prefeito, é justo, justíssimo.
Uma vez criada a UEM, o prefeito tratou de iniciar o processo de desapropriações para a implantação do campus. Desapropriou 80 alqueires. E você, caro leitor , perguntaria: então por que o campus só tem 40 alqueires? E eu direi,tendo o dr. Adriano, ainda gozando de plena lucidez apesar dos seus quase 90 anos, como testemunha: o seu sucessor, Silvio Magalhães Barros I, simplesmente decidiu suprimir metade da área, usando boa parte para a implantação da vila Esperança e outro bom pedaço para a construção do Conjunto Habitacional Mauricio Schulmann.
Então, quem mais merece homenagens nesses 40 anos da UEM é justamente o dr. Adriano José Valente, muito mais do que o governador da época, Paulo Cruz Pimentel. Os dois receberão título de Doutor Hnoris Causa. No caso do ex-prefeito, é justo, justíssimo.
Comentários
A este respeito, Messias, não tenho nenhuma modéstia àquele pensamento do prefeito conterrâneo: sou paranavaiense, lá fiz todo meu primeiro e segundo (parcial, porque o arremate dei com exame supletivo) graus, e depois de mais de dez anos sem estudar, nem cursinhos, fiz três vestibulares na UEM e fui aprovado em todos (24, 25 e 8º lugares). Só pude fazer minha matrícula no derradeiro porque foi quando também fui aprovado em todas as disciplinas do supletivo.
Talvez o prefeito de lá, que não tem argumento pra convercer o governo estadual, não queira a Fusão FAFIPA-UEM porque ele também só pretende esse mandato de vida pública... Depois certamente voltará pra seus bois.
Afinal, que fim deu essa ação?
1) Eleito com 55% dos votos numa disputa com quatro candidatos e investido da autoridade delegada pelo povo de Paranavaí, em nenhum momento, o prefeito se manifestou contra ou a favor da fusão. Atua como magistrado e estadista, acompanhando serenamente as discussões. Não busca influenciar nenhum dos lados. Isto é democracia e bom senso; Ao referir-se sobre eventuais dificuldades dos alunos da região ingressarem no ensino superior, no caso de uma fusão, referia-se ao aumento da concorrência. Qualquer pessoa, com um mínimo de conhecimento de matemática, sabe que o “status” da UEM traria maior concorrência. Jamais, em tempo algum, quis desmerecer os estudantes locais e as escolas públicas. Até porque, em 1974, egresso de uma escola pública, o próprio prefeito prestou vestibular na UEM, no curso de administração de empresas, ficou entre os 10 primeiros colocados e só não se matriculou em função do falecimento de seu pai, quando, ainda com 17 anos, teve que assumir as atividades, na época, pequenas, da família;
2) Quem ama Paranavaí, fica nela, estuda, investe e constitui família. Alguns têm melhores oportunidades fora, e devem aproveitá-las. Mas não tem conhecimento suficiente, não vive o dia-a-dia da cidade para dizer o que deve e o que não deve ser feito pela comunidade que ele deixou para trás. O prefeito Rogério nasceu em Paranavaí, aqui estudou, constituiu família, aqui trabalha e aqui investe. E recentemente concluiu, também em Paranavaí, seu curso superior.
3) O Prefeito não está preocupado com a reeleição. Não é o momento para pensar nisso. Está preocupado em fazer uma administração de respeito à sociedade, que, a propósito, está dividida sobre a fusão Fafipa-UEM. O prefeito não é o dono da verdade e ao falar sobre a concorrência, apenas procurou contribuir com o debate;
4) Vale ressaltar que o prefeito já manifestou a possibilidade de a UEM instalar um campus em Paranavaí e que, usando os instrumentos legais, procurará contribuir para esta instalação da instituição em Paranavaí. A UEM é muito bem vinda a Paranavaí, mas isso não precisa necessariamente significar a extinção da Fafipa. Esta é mais uma contribuição para o debate;
5) O prefeito Rogério Lorenzetti manifesta sua indignação pela forma jocosa com que o comentarista se refere a sua condição de pecuarista. O prefeito é um produtor rural, que diversifica suas produções. Tem orgulho de seu patrimônio, pois foi construído com trabalho, honestidade e determinação. Estranha que pessoas que se apresentam como tão cultuas não consigam conduzir um debate de forma respeitosa. O desrespeito geralmente é conseqüência da falta de argumentos
6) Esclarece que seus filhos são acadêmicos de universidades públicas. Ambos estudaram no exterior como bolsistas do Rotary e o mais velho fez inscrição para estágio remunerado no exterior. Seu currículo foi selecionado entre muitos outros por um grande produtor que se interessou pelas seu desempenho e concedeu o estágio remunerado.
7) Por fim, vale ressaltar que a UEM e a Fafipa são instituições estaduais, portanto não cabe ao prefeito a decisão sobre a fusão ou não. Na condição de prefeito eleito democraticamente a sua posição definitiva deve ser a mesma da maioria da população, a mesma daqueles que moram, trabalham, se divertem, enfim, tem a sua vida aqui.
Secretaria de Comunicação Social
Prefeitura de Paranavaí
Simplesmente não foi o Balestra quem escreveu isso.
Quem é acostumado a ler o que ele escreve percebe facilmente que não se trata dele.
Averigue isso por favor!
Se não, qualquer um pode escrever assinando nomes alheios...
Um abraço!
Marquinhos Diet
(músico)