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Exterminadores (obsessivos ou compulsivos?) do passado e do futuro



Está no O Diário de hoje:

“A Prefeitura de Maringá anunciou, nesta quinta-feira (3), a desapropriação do prédio do Terminal Américo Dias Ferraz – a rodoviária velha de Maringá, que vinha sendo disputado na justiça desde 2007 com um grupo de comerciantes que fazem parte do condomínio que detém a posse de 35% do imóvel. Com isso, disse o chefe de Gabinete, Ulisses Maia, a Prefeitura quer encerrar a discussão do assunto e iniciar imediatamente a demolição do prédio para permitir as obras de revitalização da área”.

Meu comentário: impressionante como este pessoal acha saída para seus projetos de extermínio do passado e do futuro de Maringá. A Rodoviária Velha estava prestes a cair quando a interditaram há mais de dois anos. A Justiça deu ganho de causa aos condôminos e graças ao estado subjudice do prédio, ele ainda não foi para o chão, nascendo em seu lugar um grande edifício, digno da mais legítima favela hai-tech. Não é possível que a sociedade maringaense vá ficar de braços cruzados diante da destruição de tão importante patrimônio histórico.O eixo monumental, projetado pelo arquiteto Jorge de Macedo Vieira no inicio dos anos 40 vai pras cucuias se depender da "barromania", tomada de compulsão (ou seria obsessão?) pela destruição dos monumentos históricos da cidade. Vide exemplo da Ferroviária e do Cine Horizonte, destruído pelo proprietário, sem que a “administração cidadã” tenha tido qualquer interesse em desapropriar para preservar.

Comentários

Anônimo disse…
O lamentável, caro Messias, é que a maior parte da população apoia essas medidas descabidas e autoritárias. Infelizmente o maringaense, alienado graças aos formadores de opinião tipo Pinga Fogo, não consegue entender a importância da preservação de sua história, ou o que é pior, não consegue entender o que é história.

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