Enfrentei fila enorme esta semana numa lotérica, em momento que o sistema estava fora do ar. Foram 40 minutos de pé e muitas conversas de quem esperava o atendimento. Entre irônicas e revoltadas, algumas pessoas alí comentavam sobre enriquecimento de políticos. Palocci, claro, era o tema central da indignação de totos.
Um senhor de meia idade, bem trajado e aparentemente politizado, saiu-se com esta:
"Acho que o homem público deve ganhar bem mesmo. Do vereador ao presidente da república. Mas com um detalhe: ao assumir, ele teria que tornar público todo o seu patrimônio. E quando sair, prestar contas da evolução patrimonial que eventualmente teve. Se adquiriu bens acima do que lhe permitiria o bom salário, teria que se explicar, provar a origem do dinheiro. Não conseguindo, confisco daquilo que adquiriu de maneira ilícita e algumas semanas de cadeia".
Não é nem preciso dizer que o cara foi aplaudido.
Um senhor de meia idade, bem trajado e aparentemente politizado, saiu-se com esta:
"Acho que o homem público deve ganhar bem mesmo. Do vereador ao presidente da república. Mas com um detalhe: ao assumir, ele teria que tornar público todo o seu patrimônio. E quando sair, prestar contas da evolução patrimonial que eventualmente teve. Se adquiriu bens acima do que lhe permitiria o bom salário, teria que se explicar, provar a origem do dinheiro. Não conseguindo, confisco daquilo que adquiriu de maneira ilícita e algumas semanas de cadeia".
Não é nem preciso dizer que o cara foi aplaudido.
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