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Valei-me, Capistrano!

Em apenas dois artigos, a lei Áurea, assinada em 1888, extinguiu três séculos e meio de escravidão. Então porque em apenas dois artigos o Brasil não pode extinguir o monopólio das comunicações, a tal de propriedade cruzada que permite um mesmo empresário ter no mesmo espaço geográfico rádio, jornal, tv e internet?
Se os Estados Unidos, berço do capitalismo, monitoram a prorpeidade cruzada e até impede que políticos tenham concessões de rádio, por que o Brasil não pode trilhar este caminho?
O ex-ministro das comunicações Franklin Martins deixou pronto um grande projeto, o da Lei de Meios, que se aprovado e sancionado pela presidente Dilma Roussef, pode por um fim a esta farra do boi. Resta saber se seu sucessor Paulo Bernardo vai levar a coisa adiante.
Por falar em monopólio, que vergonha Maringá caminhar na contra-mão da história com a legalização do monopólio do transporte coletivo urbano, ehim?
A propósito de tudo isso, é oportuno lembrar a lei (de dois artigos) de Capistrano de Abreu: " Artigo 1o.- Todo brasileiro é obrigado a ter vegonha na cara;
Artigo 2o. - Revogam-se as disposições em contrário"

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