Finalmente o ministro Palocci falou. Não em entrevista coletiva como pretendiam alguns assessores , mas com exclusividade ao Jornal Nacional. Segundo Ricardo Kotscho, assessor direto do presidente Lula no primeiro mandato, o chefe da Casa Civil foi aconselhado a conceder entrevista à Folha de São Paulo, o jornal que o denunciou. Depois, alguns estrategistas do governo acharam melhor ele ir à bancada do JN, ao vivo, para ser sabatinado por Fátima Bernardes e Willian Bonner. Refletindo melhor, concluíram que seria um risco, poderia inclusive, ser um suicidio político. Até que às 16hs de hoje, finalmente Paloci decidiu-se pela entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da Rede Globo, só que gravada. A entrevista foi ao ar ainda há pouco, feita pelo repórter da rede em Brasília, Júlio Mosquera.
Nem vem ao caso o que ele disse, se convenceu ou não a opinião pública.Para o experiente Kotscho , em seu site Balaio do Kotscho, nada fará com que Palocci recupere o respeito que é fundamental para o exercício do cargo. Enfim, de todos os caminhos que lhe foram apresentados, Antônio Palocci escolheu o pior, aquele que levará seu pescoço à guilhotina.
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