Em artigo que enviou para alguns veículos de comunicação da cidade, inclusive para este blog (o que muito me honra), o médico Paulo Roberto Donadio, questiona o atendimento da rede privada aos beneficiários do SUS, principalmente do Hospital Santa Rita:"o questionamento que entendo deveria ser feito diz respeito à porta de entrada nas áreas que o hospital Santa Rita é credenciado em alta complexidade, principalmente de Oncologia e Cardiologia. Qual a razão de não ser cobrado por parte do gestor municipal que este hospital mantenha porta aberta nestas áreas, conforme determinam as portarias do Ministério da Saúde?
Porque o foco das “desgraças” do SUS em Maringá é sempre o HU?".
PS: Aproveito a deixa do excelente artigo do Dr. Donadio (ínegra no post anterior) para insistir na tecla de que a UEM precisa encabeçar urgentemente uma campanha contra a deliberada desqualificação do HU. Uma campanha sórdida, feita sistematicamente por boa parte da mídia tradicional, atendendo a interesses sei lá de quem. O fato concreto é que o Hospital Universitário foi construído para ser um hospital-escola, tendo em vista a criação do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá. Mas não cumpre esta finalidade como deveria, pois acaba servindo de pronto-atendimento para todas as urgências e emergências da região, onde as prefeituras compram micro-ônibus para transportar seus doentes para cá, ao invés de implementar uma política de saúde pública minimamente aceitável. Some-se a isso, a pouca vontade da rede conveniada local, de disponibilizar leitos e um atendimento pelo menos razoável da média e da alta complexidade.
O problema do excesso de demanda do HU ficou ainda mais grave depois que Silvio Barros II assumiu. Isso porque, sua gestão é por demais condescendente com grandes prestadores de serviço, sempre muito simpáticos com o "condomínio RB", mormente em épocas de campanha eleitoral.
Porque o foco das “desgraças” do SUS em Maringá é sempre o HU?".
PS: Aproveito a deixa do excelente artigo do Dr. Donadio (ínegra no post anterior) para insistir na tecla de que a UEM precisa encabeçar urgentemente uma campanha contra a deliberada desqualificação do HU. Uma campanha sórdida, feita sistematicamente por boa parte da mídia tradicional, atendendo a interesses sei lá de quem. O fato concreto é que o Hospital Universitário foi construído para ser um hospital-escola, tendo em vista a criação do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá. Mas não cumpre esta finalidade como deveria, pois acaba servindo de pronto-atendimento para todas as urgências e emergências da região, onde as prefeituras compram micro-ônibus para transportar seus doentes para cá, ao invés de implementar uma política de saúde pública minimamente aceitável. Some-se a isso, a pouca vontade da rede conveniada local, de disponibilizar leitos e um atendimento pelo menos razoável da média e da alta complexidade.
O problema do excesso de demanda do HU ficou ainda mais grave depois que Silvio Barros II assumiu. Isso porque, sua gestão é por demais condescendente com grandes prestadores de serviço, sempre muito simpáticos com o "condomínio RB", mormente em épocas de campanha eleitoral.
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