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Como rastilho de pólvora

6.02.08
" Não sou contra os recursos, sou contra os recursos mal aplicados. Pra mim, por exemplo, resolver a questão das 134 unidades de favela de Sarandi seria mais produtivo pra Maringá do que mexer com a transferência de moradores do Santa. Creio que por bem menos que o anunciado se resolveriam os problemas do Santa Felicidade, que são mais de origem humana - como o preconceito contra os moradores, por já estarem vivendo num local fruto de projeto de desfavelamento -, do que material. Usar desse expediente é reforçar o preconceito e submeter aquele povo a uma nova situação de discriminação".
. Do blog do Rigon

Meu comentário: o pior de tudo é que este episódio está servindo para aumentar o preconceito que existe em Maringá contra os moradores do Santa Felicidade. Dona Conceição, uma das moradoras mais antigas, diz que toda vez que alguém do bairro se candidata a uma vaga na cidade, é descartado de pronto quando o empregador se certifica do domicílio do candidato. "Ninguém diz que é por morar no Santa Felicidade, mas a maneira como dispensa a pessoa, a desculpa esfarrapada que não convence, deixa tudo muito claro", relata.
Para piorar a situação, a Administração Municipal andou lotando ônibus com moradores e parando em pretensas áreas a serem ocupadas por eles. As vizinhanças, já por conta do preconceito e da fama de violência do Santa Felicidade (injustificada, diga-se de passagem) fica em polvorosa e os comentários maldosos se espalham como rastilho de pólvora. O que estão fazendo com esse povo é uma indignidade.

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