Uma raridade: o médico Osvaldo Alves, de Mandaguari (PR)
O jornalista José Antônio Pedrialli faz um comentário crítico sobre ex-presos políticos que receberam indinizações milionárias do Estado devido às consequências de suas ações política e revolucionárias durante os anos de chumbo. Mas ressalta alguns casos, como o do médico Osvaldo Alves de Mandaguari:
"Ele foi preso e torturado sem ter pertencido a nenhum partido clandestino – apenas por sua amizade com os comunistas.
A pensão de Osvaldo Alves foi autorizada pela portaria 954, do Ministério do Planejamento, publicada no Diário Oficial da União de 16 de junho de 2005.
Ao contrário de muitos beneficiados com indenizações milionárias, Alves não ocupa cargo no governo. E tudo o que recebe, doa para sua obra assistencial - A Comunidade Social Cristã Beneficente".
Dr. Osvaldo sempre se refere à pensão que recebe da União na condição de anistiado político(os valores ele não revela) como “robusta”. Segundo reportagem de um jornal de circulação no Estado " ele ressalva que que nem sempre o dinheiro é suficiente para cobrir suas despesas. Suas, não: da Comunidade Social Cristã Beneficente, que fundou e preside, e para a qual – garante – destina, se não tudo, pelo menos 99% do que recebe, porque “minhas despesas são poucas, ínfimas: não bebo, não fumo, não tenho bens e vivo em permanente semi-jejum”.
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