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Antes tarde do que nunca


Está na UOL:
“Com um ano e dois meses de atraso, o presidente Lula vai anunciar o veto à expansão das plantações numa área de 4,6 milhões de quilômetros quadrados --mais da metade do território nacional-- e em regiões que mantenham a vegetação nativa no restante do país”.

PS: claro que os usineiros vão chiar, que os agentes propagadores do agronegócio reagirão com discursos pro - catastrofismo. Foi uma medida tardia, mas convenhamos: antes tarde do que nunca.
Não tem como negar a importãncia econômica da cana de açúcar, inclusive para a região Norte-Noroeste do Paraná. Porém, seria estupidez ignorar a ação predatória dos canaviais, que acelera o processo de erosão do solo e daí para a desertificação é um passo.
Vide situação dramática que vive hoje a região de Araçatuba (SP), onde os índices de vegetação nativa é um dos mais baixos do Estado de São Paulo. Pesquisadores da USP apontam para a cana de açúcar como maior responsável por este quadro aterrador. Some-se a isso o fato de que onde entra a cana, sai a mata, desaparece a lavoura de subsistência .
Ninguém deeve combater a cultura da cana, mas defender programas de controle a sua expansão é questão de bom senso. Os exemplos do Nordeste e mais recentemente da região canavieira de São Paulo é que levaram o governador Requião a determinar ao seu secretário da Agricultura um detalhado programa de zoneamento agrícola no
Paraná, como forma justamente de valorizar a cultura de subsistência e colocar diques de contenção nos canaviais. Com o crescimento da produção de açúcar e
álcool , a cana tem avançado de maneira perigosa , principalmente sobre a região do arenito.

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