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O novo nó da sucessão

Não é mais Marina, o nó agora chama-se Ciro Gomes. Ciro passou Dilma e se conseguir manter o ritmo de crescimento da sua candidatura, pode fazer Serra perder ainda mais cabelo. Ruim para o PT? Nem tanto, porque com excessão de Dilma Roussef ninguém é mais lulista do que o marido de Patrícia Pilar.
Mas há uma pedra no meio desse caminho, que muitos apontam como Plano B do Planalto. É que a alta cúpula do PT não abre mão do seu esforço de atrair o PMDB, inclusive por meio de acordos estaduais.
Átraindo o PMDB, Lula descarta Ciro, mas isto se Ciro estagnar. Senão, Ciro se constituirá numa gingantesca pedra no sapato do presidente, que tentará uma outra cartada: convencê-lo a ser vice de Dilma.
Assim é o xadrez da política nacional, que muda de configuração a cada movimentação das pedras no tabuleiro, cavalo à frente como elemento surpresa. No caso, Ciro Gomes seria o cavalo, que se movimenta em L e pode dar o xeque-mate, mesmo que o rei esteja protegido por peões, bispos ou torres.
Com relação à disputa do governo do Paraná, este quadro nacional coloca a candidatura Orlando Pessuti em alta. Isto pelo simples fato do PMDB estar cacifado para viabilizar uma aliança com o PT e dar massa muscular à candidatura do atual vice-governador. Neste caso, a polarização passa a ser Pessuti x Beto Richa, o que significaria um "até breve, Osmar". Restaria o que para o senador do agronegócio? Restaria a opção de tentar fazer uma boa amarração para renovar seu mandato por mais 8 anos.
Candidatura de Ricardo Barros ao Senado? Esquece.


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