Pular para o conteúdo principal

Transparência pela metade

Não tinha como votar contra o projeto da Transparência na Obtenção dos Recursos Públicos Municipais. E os vereadores votaram unanimemente. Mas a máscara da "administração cidadã" caiu no momento em que o Amém F.C. rejeitou as emendas do oposicionista Humberto Henrique, tornando obrigatória a publicação de dados específicos sobre o destino do dinheiro do munícipe.

Henrique propunha que a Prefeitura publique detalhadamente, por exemplo, quanto gastou em propaganda, que peças publicitárias foram veículadas, em que veículos divulgou e quais os critérios para distribuição do bolo publicitário.
Os aliados do prefeito votaram, mas nenhum deles se levantou para explicar porque estavam derrubando as emendas ao projeto do Executivo.
O vereador Humberto Henrique, que é contabilista dos bons, promete dar divulgação a esses gastos, que de 2006 pra cá já somam quase R$ 12 milhões.
Ressalte-se a propósito, que toda essa dinheirama é jogada na mídia por meio de uma única agência, ganhadora de uma única licitação, realizada no início da primeira gestão Silvio Barros II. Infelizmente, a lei permite a reprodução de aditivos por 5 anos. É em cima desses aditivos , que podem ser legais mas condenáveis do ponto de vista ético,que se sustenta o contrato milionário mantido pelo prefeito com a agência que fez suas campanhas de 2004 e 2008.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O fala rasa

  Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?