“A polícia e a mídia trata a gente aqui como lixo”, foi o desabafo de um morador de Heliópolis, a favela mais perseguida da capital paulista, onde apenas 10% dos moradores votam em São Paulo. A maioria da população é de nordestinos, que sofrem com a falta de emprego, de estrutura urbana e com o descaso do governo. A polícia está sempre invadindo a favela , segundo justifica, para procurar bandidos. Mas depoimentos dramáticos de moradores a Paulo Henrique Amorim, no programa Domingo Espetacular da Record, revelam que as operações da PM são feitas sempre para invadir casas e bater em trabalhadores.
Agora, os habitantes de Heliópolis estão mais revoltados ainda, depois que uma jovem morreu por uma bala perdida . Eles foram para as ruas protestar, fizeram quebra-quebra, incendiaram ônibus e automóveis. Foi o resultado da indignação, que a Globo e outros veículos de comunicação atribuíram a ação coordenada pelo crime organizado. O Jornal Nacional chegou a mostrar um bilhete do PCC, insuflando os moradores. Mas os moradores negam qualquer participação do PCC nos tumultos.
Na verdade, Heliópolis é apenas a síntese do apartheid social que toma conta das grandes e médias cidades brasileiras, geralmente com o apoio nada velado dos grandes veículos de comunicação, programas de TV a frente. Que o digam os moradores do Conjunto Santa Felicidade, de Maringá, que se depender da “administração cidadã” será riscado do mapa da cidade.
Agora, os habitantes de Heliópolis estão mais revoltados ainda, depois que uma jovem morreu por uma bala perdida . Eles foram para as ruas protestar, fizeram quebra-quebra, incendiaram ônibus e automóveis. Foi o resultado da indignação, que a Globo e outros veículos de comunicação atribuíram a ação coordenada pelo crime organizado. O Jornal Nacional chegou a mostrar um bilhete do PCC, insuflando os moradores. Mas os moradores negam qualquer participação do PCC nos tumultos.
Na verdade, Heliópolis é apenas a síntese do apartheid social que toma conta das grandes e médias cidades brasileiras, geralmente com o apoio nada velado dos grandes veículos de comunicação, programas de TV a frente. Que o digam os moradores do Conjunto Santa Felicidade, de Maringá, que se depender da “administração cidadã” será riscado do mapa da cidade.
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