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"Quem eu quero não me quer..."


O senador desistiu do PSDB? Não, o PSDB desistiu dele. Mas enfim, Osmar Dias percebeu que não dá pra acender uma vela pra Deus e outra pro diabo. Agora, tenta se reaproximar do PT, mas impõe condições que a cúpula petista até aceitaria mas as bases terá dificuldade de deglutir. A exigência maior é que o PT do Paraná entre pra valer na campanha de governador e que priorize o Palácio Iguaçu ao invés do Planalto. Informa Fábio Campana em seu blog que Osmar teria dito ao casal Paulo Bernardo-Gleisi Hoffmann: “Não faço aliança só para dar palanque pra Dilma”. Mas não é só isso: Osmar quer que o PT aceite seu programa de governo e participe ativamente da sua divulgação. O tom político e ideológico da campanha de Osmar quem dá é Osmar. Defensor intransigente do agronegócio, crítico mordaz do MST, o senador do PDT teria uma convivência pacífica com o petismo? Parece que o ministro e a esposa já teriam dito sim, mas como reagirá as bases do Partido dos Trabalhadores?
Informa Campana que no próximo final de semana, o PT estará em Ibaiti ao lado do senador Osmar Dias “com o suficiente para marcar presença, mas sem muito alarde para não assustar os aliados tradicionais do senador”.
Tenho a sensação de que Osmar Dias vai acabar afinando a garganta no banheiro para cantarolar baixinho pelas estradas do Paraná:”Quem eu quero não me quer/ Quem me quer mandei embora...”

Comentários

Anônimo disse…
Saindo esta aliança, o PT tem muito a perder junto aos seus eleitores fiéis. Vão se sentir duplamente traídos.
Aqui em Maringá, já não pegou bem o corpo mole na campanha do Ênio para a prefeitura, para favorecer o SB. Agora, aliar-se com Osmar Dias? É sacramentar a guinada para a direita.

Ou seja, tirar as últimas esperanças de uma parte do eleitorado.Então, a cúpula manda se aliar com o diabo e a gente aceita?

Assim não dá!

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