Lázaro tinha que ser preso, não podia mesmo ficar fora de um presídio, porque era muito perigoso. Seria natural que ele não fosse capturado vivo, porque tudo levava a crer que poderia reagir à ação policial e na troca de tiros não teria chance contra um batalhão de policiais treinados e bem armados. O problema foi o pós-morte. A maneira como o corpo foi arrastado de uma viatura para uma ambulância, como se o cara estivesse após levar 39 tiros, é que causou perplexidade. Mais perplexidade causou ainda a reação de autoridades públicas, principalmente do presidente da república, que fez uma verdadeira celebração da morte. As pessoas comuns comemorarem é normal, nada a censurar. Mas altas autoridades da república, como a mais alta delas, celebrarem a morte, ainda que de um bandido, é um comportamento inaceitável, porque aí essas autoridades se nivelam ao que há de pior na sociedade e levam o estado brasileiro a banalizar o crime. Muitos hão de dizer, e dirão, p...
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.