O governo Bolsonaro não negociou a Covaxin direto
com a farmacêutica como é feito com todas as demais fabricantes de vacina. Negociou
com a intermediária Precisa Medicamentos e o adiantamento de mais de R$ 200
milhões pela compra (superfaturada) de 3 milhões de doses deveria ser depositado
em uma offshore em Singapura, grande paraíso fiscal.
E onde Ricardo Barros entra nessa
história? Entra assim, conforme reportagem do UOL: “A
Precisa Medicamentos pertence à Global Gestão em Saúde e ao empresário
Francisco Emerson Maximiano —que, por sua vez, também é sócio da Global. A
Global Gestão em Saúde é investigada por outro contrato firmado com o
Ministério da Saúde, na gestão do então ministro Ricardo Barros (2016-2018),
também investigado no caso. Hoje, Barros é deputado federal pelo Progressistas
e líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados. A
compra da Covaxin foi beneficiada por uma emenda de Barros na medida provisória
que liberou importação de vacinas não aprovadas pela Anvisa”.
Comentários