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O bicho vai pegar. Nome do bicho: Covaxin

 

O escândalo da Covaxin pode ser a bala de prata contra o desgoverno Bolsonaro.   E o que o maringaense Ricardo Barros tem a ver com o caso? Tudo e mais um pouco. Ele pode ser atingido pelos estilhaços.

Comentários

Irineu disse…
Não é preciso que se aponte vantagem financeira para Bolsonaro na compra das vacinas indianas.

Não é preciso que se prove que alguém recebeu dinheiro na transação da Covaxin.

Pouco importa que não haja indício da primeira questão ou que não possa haver a consumação do ato corrupto por não ter sido completada, ainda, a compra dos imunizantes.

Por isso, é completamente inócua a violenta linha de defesa adotada ontem por Jair Bolsonaro, usando Onyx Lorenzoni como ventríloquo feroz.

A questão formal é a evidente omissão presidencial ao receber a denúncia de irregularidades.

Há tipificação administrativa e criminal para isso.

A lei que rege os servidores públicos (Lei 8.112/90) diz isso de maneira claríssima:

Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

E não menos claro é o Código Penal:

Art. 319 – Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Depois de ontem, há também crime de responsabilidade, por ameaça evidente ao funcionamento de CPI.

As fontes da informação sobre irregularidades na compra da Covaxin são do campo bolsonarista. Gozavam, como denota a visita à residência presidencial num final de semana, com direito a selfies e companhia da família dos convidados, um deles deputado federal de sua base.

Não era ser abordado na rua, por um anônimo, dizendo que sabia que havia isso ou aquilo em tal repartição. Ao menos a seus olhos, os denunciantes tinham qualificação como interlocutores, tanto que foram admitidos no Palácio de Alvorada numa tarde de sábado.

O negócio da compra da vacina Covaxin já é objeto de um inquérito policial e este deve ser acompanhado, exceto naquilo que exigir sigilo na apuração. O eixo da CPI deve ser, aí sim, o possível crime presidencial de, por tratar-se de, nas suas palavras, “um pessoal em que confio muito”, ter deixado de fazer “sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo”, “para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.“
Jorjão disse…
Tá mais do que na cara né? Bolsonaro e sua turma foram pegos agora, de modo irreversível, com a mão na corrupção. Agora não tem mais porque adiar o impeachment e uma investigação mais ampla sobre os 50 crimes que ele cometeu.

Quanto ao RIcardo Barros, o interessante é que ele agora é aliado do governador Ratazana Junior, já o Ratazana se aliou também ao Homero Marchese, e o Ulisses vai entrar neste balaio?
Dona Maria disse…
Meu Deus ! Esse palhaço genocida do Bozo transloucado e corrupto tem que ser afastado com urgência ! Agora vão perseguir justo quem denunciou que tinha coisa errada ? É igual fizeram com o delegado que chefiou a investigação contra o Salles, acabou sendo retirado das investigações, também igual quando o juiz corrupto Sergio Moro queria prender o porteiro do condomínio Barra da pesada no envolvimento do Bozo e do Carluxo no assassinato da Marielle.
Anônimo disse…
Bolsonaro, Pazuello, vários militares e Ricardo Barros serão inevitavelmente denunciados, duas operações estão em curso, ambas batendo diretamente em Pazuello e em Bolsonaro e envolvendo diretamente militares na corrupção.

A primeira, o caso da vacina Covaxin.
A Covaxin é um escândalo amplo, com abundância de impressões digitais, que envolve diretamente Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello e o líder do governo na Câmara Ricardo Barros.

Essa jogada envolve diretamente os seguintes personagens:

1. Ricardo Barros, principal articulador da operação junto com a Global Services – empresa suspeita já beneficiada por ele enquanto Ministro da Saúde. Ontem, O Globo trouxe a informação de que uma emenda de Barros permitiu a jogada com a Covaxin, reforçando as suspeitas.

2. Pazuello, pressionando internamente funcionários do Ministério da Saúde para facilitar a compra da vacina, segundo matéria da Folha.

3. Jair Bolsonaro assinando a Medida Provisória que permitiu a jogada com a Covaxin, além de interferir pessoalmente junto ao primeiro ministro da Índia.

O segundo caso é da representação do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.
Matéria do Jornal Nacional. Pazuello indicou para a representação do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro o coronel George da Silva Divério. Este usou dinheiro da emergência do Covid para uma reforma suspeita no prédio do Ministério, contratando sem licitação uma empresa de fundo de quintal com histórico de jogadas. Com a denúncia, caiu o coronel e entrou outro militar.

No seu depoimento na CPI do Covid, o ex-governador Wilson Witzel indicou que avançaria em denúncias sobre a influência de Bolsonaro na Saúde do Rio de Janeiro.

A soma de indícios é forte demais para ser ignorada até pela Procuradoria Geral da República.
Décio disse…
IMAGINA esse povo aconselhando o Bolsonaro com os filhos dele, Carla Zambelli, Pazuello, Bia Kicis, doutora Nise, Capitã Cloroquina, Ernesto Araujo, Filipe Martins, Arthur Weintraub , Fabio Wajngarten, tipo liga da justiça reunida pra destruir o Brasil, quanta loucura, insanidade, e ruindade desses caras, todos os presidentes todos países lutando para conter a pandemia seguindo a ciência, e os caras desenvolveram métodos próprios, inclusive sem eficácia de remédios, tentando burlar a ciência e mudar a bula de medicamentos, e usando relatórios falsos do TCU para o número de mortes, ainda bem que a maioria já enxergou quem ele é, e além de tudo recusou vacinas da pzifer e da coronavac, e quando comprou foi superfaturada $$$$$ “1.000% “, parabéns pra isso que se chama de presidente, resultado 500 mil mortos.
Joao Maria disse…
1.6 BIHOES na compra de uma vacina sem APROVAÇÃO da Anvisa. Onde estão estas vacinas que ninguem sabe, ninguem viu. Tomou doril.... e sumiu. 1.600.000.000.000.000.000.000.000,00.
Quem é mesmo o ladrao?.
Fala serio meu, os minions que votaram no SATANAS, CAPIROTO, ANTICRISTO BESTA 666, estão quietinhos. Tambem sao culpados pelas 500 mil mortes (ate o momento).
Lucio Roberto disse…
Concordo plenamente contigo João Maria, os odiosos que votaram no Bozosatanás também são culpados por estas mortes e a tragedia que está acontecendo no Brasil.

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