Pular para o conteúdo principal

Notório saber jurídico? Pra que?

 

André Mendonça e  Augusto Aras, o primeiro, Advogado Geral da União e Augusto Aras,  Procurador Geral se estapeiam no “beija mão” do presidente pra ver quem ocupará a cadeira de Marco Aurélio Mello no STF. Bolsonaro não está nem aí para o “notório saber jurídico” exigido pela Constituição para o cargo e por isso deve indicar, entre Mendonça e Aras aquele que lhe der mais certeza de que, uma vez ministro do Supremo, lhe devotará mais lealdade.

Isso explica o esforço de ambos para provar, a cada dia,  que Bolsonaro não terá do que se queixar, caso os indiquem para a mais alta corte do país. "Notório saber jurídico? Não me importo com isso daí, taokei?".


Comentários

Anônimo disse…
O Brasil está virando uma espécie de Venezuela com Haiti.
André disse…
Mendonça e Aras são duas tranqueiras mas Mendonça é pior pois é evangélico pentecostal e possui uma cabeça do tempo da idade média, hoje ser evangélico pentecostal é ser traficante, miliciano, fariseu falso cristão, são pessoas da pior especie.

Antes fosse apenas a cara de cretino nazista!
É evidente que os bolsonazistas querem implantar, a todo custo, uma polícia política para perseguir e eliminar inimigos. Porque isto é da natureza de regimes ditatoriais militaristas eliminar pessoas que não concordem com as deias do tirano.
QUEM NASCEU PARA SER CAPACHO NUNCA VAI SER VERDADEIRAMENTE UM HOMEM!!
Irineu disse…
O presbiteriano André Mendonça, um advogado público inexpressivo até ser alçado à fama por sua disposição em se humilhar por Bolsonaro, lidera as bolsas de apostas. Sua vantagem competitiva reside não na integridade de sua fé, que não há de ser maior que a de qualquer outro cristão sincero, mas na disposição que ele demonstra em sacrificar a Constituição para adular o chefe. Sua sustentação oral cheia de referências à Bíblia no julgamento sobre liberação dos templos foi uma eloquente demonstração de que ele está disposto a instrumentalizar até mesmo sua fé para servir aos interesses políticos momentâneos do governo. É essa tibieza que o torna um atrativo valioso para um presidente que trabalha para tornar disfuncionais e inoperantes quaisquer instituições que possam exercer controle sobre o Executivo, inclusive o Supremo Tribunal Federal.

Quem é esperto, como Augusto Aras, que não é evangélico mas é terrível, percebeu que é isso que está verdadeiramente em jogo. É por isso que Aras e Mendonça embarcaram em uma constrangedora competição para demonstrar publicamente quem está mais disposto a usar os poderes de seus cargos para lamber com maior apetite a sola do Rider de Bolsonaro. A disputa, que os despe de ilibada reputação, não tem nada a ver com a sinceridade do conservadorismo cristão que ambos propagandeiam, e sim com sua disposição em ostentar falta de compromisso com instituições fundamentais de Estado (a Procuradoria-Geral da República, a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Justiça) em benefício dos desígnios políticos imediatos do presidente. É essa falta de integridade, revelada pela disposição em se apequenar perante colegas de instituição e o restante da comunidade jurídica, que se mostra atraente a Bolsonaro: ele sabe o valor que isso pode ter em uma corte poderosa, individualista e desunida.
Jorjão disse…
No Brasil, a grande maioria das igrejas evangélicas é o que existe de mais atrasado e podre, principalmente as pentecostais. Virou um negócio e como negócio quer influenciar na política. Espero que o Senado barre estes nomes "terrivelmente evangélicos" e aprove somente se o indicado possuir grande conhecimento jurídico.

Infelizmente Já vivemos sob a ditadura neopentecostal, só precisamos mudar o nome do país, que tal República Fundamentalista miliciana Neopentecostal satânica do Brasil ?
Anônimo disse…
Não entendo o espanto. O cara quis nomear um filho que fritava hambúrguer nos EUA, embaixador. Nomeou um exterminador do meio ambiente como ministro, um general para comandar a saúde que não tem nem o curso de paramédico. Qual o motivo do espanto?
A laicidade esta indo para o ralo com esses falsos profetas.
Se isso não é fascismo (formar uma camada social à parte da sociedade e beneficia-la) não sei o que o é.
Raça de víboras, vendilhões do templo e "blasphemers".

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.