Soneto de vergonha Por Paulo Briguet De repente do voto fez-se o ganho E esperança não há mais nenhuma, Pois, da maneira que a cidade ruma, Ninguém pode evitar o mal tamanho. De repente do abraço no palanque Evocaram os mortos de São Borja Para animar a festa que se forja – E a pálida verdade que se manque. Lulistas e comunas, buona gente, Celebram a vitória acachapante Do populismo mais impenitente. Nenhuma voz contrária se levante. Melhor silenciarmos neste instante. Deprimente, não mais que deprimente.
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.