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Rasgo de sinceridade ou ato falho?

"Garantindo não ser nenhum exagêro, o secretário Wagner Mussio disse que a prefeitura roçou no ano passado, de terrenos particulares, o equivalente a doze cidades do tamanho de Maringá. É muita perca de tempo da prefeitura para fazer um trabalho que não é dela. É do dono. É por isso que a multa neste caso tem que ser salgada. De furar o ôlho. Só assim o “cara” se esperta. Caso contrário…".

. Do blog do Lauro Barbosa

Obs: a revelação de Mússio é uma prova de que Maringá ainda tem mais de 40% de áreas vazias, a maioria destinada à especulação imobiliária. Creio que o secretário foi sincero (e preciso), ainda que tenha, por ingenuidade, feito uma revelação desconfortável para o seu chefe. O fato é que isso torna ainda mais injustificável a tentativa do prefeito SBII enfiar goela abaixo da população um projeto de expansão do perímetro urbano.Trata-se de uma agressão explícita ao Estatuto das Cidades e, porque não, ao próprio Plano Diretor de Maringá.

Comentários

Anônimo disse…
Mas também se a prefeitura não roçar, a cidade vai virar mata e os descontentes vão meter a boca na administração.Penso que cada dono de terreno tem que cuidar e não deixar a cargo da prefeitura.
Messias Mendes disse…
Não falei da roçada, falei da revelação que, sem perceber, o secretário fez. E a informação da extensão de terrenos baldios mostra que Maringá precisa ter uma política consequente e racional de ocupação dos seus espaços vazios. Querer passar por cima disso e expandir o perímetro urbano é inaceitável. Portanto, nada a ver com a roçada em si, se a prefeitura deve roçar ou não.

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