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O que será o que será?


Será amanhã a audiência no Fórum local sobre o prédio da rodoviária velha. O prefeito Silvio Barros II faz figa e manda seus homens de confiança bater tambor na Praça Renato Celidônio para espantar eventuais catiças dos defensores da memória de Maringá.
A propósito, transcrevo aqui, trecho de um parecer de doutores em urbanismo da UEM, reproduzido no blog do Ricon:
"O edifício em questão constitui um exemplar significativo da chamada “arquitetura moderna brasileira”, caracterizada pelo rigor construtivo e funcional, na qual predominam as linhas horizontais, os pátios internos e a inserção da obra num entorno de jardins. Ao mesmo tempo, sua arquitetura apresenta as limitações e imposições da edificação de uma construção desse porte em uma zona de colonização pioneira, como era o Noroeste do Paraná na década de 1950. Por essa razão, o edifício apresenta traços característicos dessa arquitetura numa convivência harmoniosa com materiais característicos da região como a madeira empregada nos beirais, nas esquadrias e no piso, e na alvenaria com tijolos à vista, revestidos e elementos vazados".

PS: será que o Guatassara leu esse parecer? Será que ninguém, nem a Secretária Flor Duarte , tentou convencer o prefeito do valor histórico e cultural do prédio? Será que a Justiça vai decidir pela demolição e os maringaenses vão engolir seco o extermínio desse patrimônio? Será que nossa cidade vai acabar sendo palco para as filmagens de "O Exterminador do Passado"?

Comentários

JC Cecilio disse…
A Mentira:

O oportunismo e a especulação financeira, tipico da cidade de Maringá, levaram a “despejar”
os proprietários de suas próprias lojas, causando terror e prejuízo, em nome de
um falso perigo de desmoronamento do prédio mais imponente e significante da
história da Cidade.

A Ignorância:

O baixo nível cultural de seus administradores, abaixo do medíocre, e da maioria
da população que não soube defender a sua cidade e seus monumentos.
Imprensa de fofocas e calunismo social, seguidos de puxa-sacos de plantão,
engenheiros e arquitetos “míopes”, na sua maioria que nunca conjugaram os verbos
“restaurar” ou “preservar”. Enfim, “terra de cegos quem tem um olho é rei”!

O Desrespeito:

A falta de rspeito para com a história, a memória, com valores das pessoas
que tinham ali o seu ganha-pão. Faltou dignidade por conta dos senhores que
se acham donos de tudo e de todos.

O Abuso:

O abuso de poder para com a área do Patrimônio Histórico, vereadores e a imprensa
sempre passiva e servil da provincia.

O Crime:

Este será, já é o maior crime contra a cidade em todos os tempos, o qual a história
julgará no futuro, quando será tarde demais para reparar este absurdo, sem perdão!

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