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Exterminadores do passado e do futuro

"Pelo menos um bairro de Maringá está decidido a enfrentar a sanha imobiliária da administração dos irmãos Barros. Por conta de ter uma área para equipamento público desafetada para a construção de casas de agregados do Conjunto Santa Felicidade, moradores de um bairro (o sigilo neste momento é mais que compreensível) articulam uma ação popular contra a administração - o que, por envolver recursos do PAC, deve gerar no mínimo uma situação incômoda com o grande aliado da família, o presidente Lula".

. Do blog do Rigon

Ps: a nota nos remete novamente à pesquisa do Observatório das Matrópoles, que detectou lá atrás os atentados cometidos pela administração "cidadã" contra o Planpo Diretor de Maringá. Além disso, eleva o termômetro da discriminação social que atinge a população pobre daquele bairro, chantageada para deixar suas moradias, posto que a região do antigo Profilurb virou objeto de cobiça imobiliária.Muitos dos espaços escolhidos para a construção das chamadas "Casinhas do PAC" são originariamente destinados a construção de equipamentos públicos, como escolas, postos de saúde, centros esportivos, etc. Passaram por cima do Plano Diretor e estão com isso comprometendo o futuro da cidade sonhada pelo seu planejador Jorge de Macedo Vieira.
Estamos pois, diante de exterminadores do passado , que querem apagar a memória da cidade com a demolição de prédios históricos como a rodoviária velha e mais ainda, exterminadores do futuro, cujo compromisso social não passa de mera figura de retórica.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema