Essa não é a primeira vez que o deputado Ricardo Barros tenta manter o PMDB sob controle. Ainda prefeito em 92, ele montou uma chapa para ganhar o diretório municipal e evitar a candidatura de Said Ferreira à sua sucessão. Naquela ocasião o candidato a presidente era Noboru Yamamoto, que tinha sido vice de Said no primeiro mandato e estava brigado com ele. Noboru fez apenas 20% dos votos e perdeu para Humberto Crispim. O candidato dos Barros dessa vez é Mário Hossokawa, por concidência, ferrenho adversário de Ricardo naquele ano. Se a história se repetir e Mário tiver o mesmo sucesso de Noboru (hoje apoiando Crispim), poderá fazer 20% dos votos no próximo domingo.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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