A preocupação com a devastação das florestas não é coisa do final do século XX e a nossa reserva legal remonta à Constituinte do I Reinado, quando o patriarca da independência José Bonifácio de Andrada e Silva fez colocar na Constituição a obrigatoriedade das sesmarias manter 1/6 de mata nativa, "que nunca poderá ser derrubada para que nunca falte madeira de lenha". Dom Pedro I dissolveu a Assembléia Constituinte em 1823, porque os deputados lhe queriam negar poder absoluto, mas em 24 legou ao país a primeira constituição imperial. Quem vê a situação atual das matas Atlantica, Tropical e Amazônica, chega a triste conclusão de que desde a monarquia, o capítulo da preservação das florestas tem sido letra morta. Mas a luta continua, felizmente.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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