Luiz Carlos Rizzo
A imprensa, de forma raivosa, injusta e nada inocente, quis atribuir a Lula a culpa pelo acidente da Tam, tal como havia acontecido com a queda do avião da Gol.
Ora, se, diariamente, dezenas de aviões pousam e decolam na mesma pista de Congonhas, por que esta pista estaria ruim somente para o Airbus da TAM? Questão de lógica. Também não foi levada em consideração a opinião técnica de especialistas sobre o trágico e doloroso acidente.
E, agora, o que dizer quando a própria Tam admite a falha mecânica no reverso da turbina esquerda? Vai continuar o linchamento político e injusto contra Lula?
A continuar desta forma discriminatória, a imprensa corre o risco de disputar a lanterninha no campeonato nacional da falta de credibilidade das instituições.
Isto tanto é verdade que, apesar de todo o linchamento contra Lula, apenas 12% dos brasileiros acreditavam que a culpa poderia ser atribuída ao presidente. Agora, com a confissão da Tam, este índice naturalmente vai cair ainda mais.
Uma pena que os meios de comunicação entrem no jogo - às vezes de má fé - de oposicionistas e da parte da sociedade brasileira que não aceita um “peão” no poder.
Postado por Angelo Rigon
Rizzo é jornalista em Maringá há mais de 20 anos. E jornalista dos bons. Veio de Assis (SP) para trabalhar comigo na sucursal da Folha de Londrina. Concordo com ele, mas com uma pequena ressalva: já passou da hora do governo resolver a crise aérea, inclusive jogando pesado com as empresas que,a bem da verdade, não são nada inocentes em tragédias como esta da TAM. Neste caso específico, são cada vez mais fortes os indícios de falha mecânica. Agora há pouco, vi no jornal da manhã do SBT uma notícia sobre denúncia de stress nos trabalhadores em empresas de aviação, provocado por jornadas excessivas de trabalho. Isso ocorre com frequência também nas empresas de ônibus, onde jornadas excessivas de motoristas tem causado grandes tragédias nas estradas brasileiras. O estado, e só ele, é que tem o dever de fiscalizar, jogar pesado com essa gente que pouco importa com a vida humana quando em jogo está a lucratividade...
A imprensa, de forma raivosa, injusta e nada inocente, quis atribuir a Lula a culpa pelo acidente da Tam, tal como havia acontecido com a queda do avião da Gol.
Ora, se, diariamente, dezenas de aviões pousam e decolam na mesma pista de Congonhas, por que esta pista estaria ruim somente para o Airbus da TAM? Questão de lógica. Também não foi levada em consideração a opinião técnica de especialistas sobre o trágico e doloroso acidente.
E, agora, o que dizer quando a própria Tam admite a falha mecânica no reverso da turbina esquerda? Vai continuar o linchamento político e injusto contra Lula?
A continuar desta forma discriminatória, a imprensa corre o risco de disputar a lanterninha no campeonato nacional da falta de credibilidade das instituições.
Isto tanto é verdade que, apesar de todo o linchamento contra Lula, apenas 12% dos brasileiros acreditavam que a culpa poderia ser atribuída ao presidente. Agora, com a confissão da Tam, este índice naturalmente vai cair ainda mais.
Uma pena que os meios de comunicação entrem no jogo - às vezes de má fé - de oposicionistas e da parte da sociedade brasileira que não aceita um “peão” no poder.
Postado por Angelo Rigon
Rizzo é jornalista em Maringá há mais de 20 anos. E jornalista dos bons. Veio de Assis (SP) para trabalhar comigo na sucursal da Folha de Londrina. Concordo com ele, mas com uma pequena ressalva: já passou da hora do governo resolver a crise aérea, inclusive jogando pesado com as empresas que,a bem da verdade, não são nada inocentes em tragédias como esta da TAM. Neste caso específico, são cada vez mais fortes os indícios de falha mecânica. Agora há pouco, vi no jornal da manhã do SBT uma notícia sobre denúncia de stress nos trabalhadores em empresas de aviação, provocado por jornadas excessivas de trabalho. Isso ocorre com frequência também nas empresas de ônibus, onde jornadas excessivas de motoristas tem causado grandes tragédias nas estradas brasileiras. O estado, e só ele, é que tem o dever de fiscalizar, jogar pesado com essa gente que pouco importa com a vida humana quando em jogo está a lucratividade...
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