Laércio Souto Maior, um intelectual maringaense e referência ética de militantes locais que ainda sonham com um Brasil menos injusto, mais solidário e humano, costuma dizer, do alto da sua experiência político-partidária:" Na hora de votar no prefeito, o munícipe olha primeiro para a cara da cidade. Se ela estiver limpa, sem ruas esburacadas e com meios-fios pintados, o eleitor esquece o resto. Isso é péssimo, mas infelizmente é assim que a coisa ainda funciona".
Laércio faz a leitura, mas claro, não concorda com ela. Acha que manter a cidade limpa e sem buracos , é importante, mas administrar um município é muito mais do que isso" .
Que o impagável personagem de Eça de Queiroz não nos ouça, mas essa filosofia acaciana é desastrosa para uma cidade que quer viver e crescer com cidadania.
A filosofia acaciana dos nossos políticos tradicionais está a nos indicar que em 2008 Maringá estará com a cara bonita. Pode até haver buraco nas ruas, mas certamente, as ruas estarão limpas e os meio-fios bem pintados. Não por acaso, a atual admistração já teria adquirido uma máquina de pintar meios-fios. Diz-me um chegado do prefeito Silvio Barros II, que a máquina é fantástica, pinta com velocidade de papa-léguas.
Nada contra . Acho que essa disposição de manter a cidade limpa e agradável (mas sem acabar com as suas árvores) deve existir desde o primeiro dia do gestor público. O risco de se maquiar às pressas, em nome do êxito eleitoral, é transformar esta bela menina chamada Maringá numa tremenda pirua.
Sobre o Conselheiro Acácio: Eça de Queiroz criou em O PRIMO BASÍLIO este personagem que se tornou célebre como representação do convencional e da mediocridades política na Portugal do final do século XIX. Acácio é atual e nos parece muito familiar. O lembramos sempre que nos deparamos com um político de pompa balofa e postura de pseudo-intelectual. O Conselheiro Acácio era o rei das obviedades, das frases feitas, das citações descontextualizadas. Portanto, qualquer semelhança com lideranças da nossa paróquia será mera coincidência.
Laércio faz a leitura, mas claro, não concorda com ela. Acha que manter a cidade limpa e sem buracos , é importante, mas administrar um município é muito mais do que isso" .
Que o impagável personagem de Eça de Queiroz não nos ouça, mas essa filosofia acaciana é desastrosa para uma cidade que quer viver e crescer com cidadania.
A filosofia acaciana dos nossos políticos tradicionais está a nos indicar que em 2008 Maringá estará com a cara bonita. Pode até haver buraco nas ruas, mas certamente, as ruas estarão limpas e os meio-fios bem pintados. Não por acaso, a atual admistração já teria adquirido uma máquina de pintar meios-fios. Diz-me um chegado do prefeito Silvio Barros II, que a máquina é fantástica, pinta com velocidade de papa-léguas.
Nada contra . Acho que essa disposição de manter a cidade limpa e agradável (mas sem acabar com as suas árvores) deve existir desde o primeiro dia do gestor público. O risco de se maquiar às pressas, em nome do êxito eleitoral, é transformar esta bela menina chamada Maringá numa tremenda pirua.
Sobre o Conselheiro Acácio: Eça de Queiroz criou em O PRIMO BASÍLIO este personagem que se tornou célebre como representação do convencional e da mediocridades política na Portugal do final do século XIX. Acácio é atual e nos parece muito familiar. O lembramos sempre que nos deparamos com um político de pompa balofa e postura de pseudo-intelectual. O Conselheiro Acácio era o rei das obviedades, das frases feitas, das citações descontextualizadas. Portanto, qualquer semelhança com lideranças da nossa paróquia será mera coincidência.
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