A prisão do repórter Roberto Cabrini abre um debate interessante sobre o comportamento da mídia no Brasil, com destaque para a briga das principais redes de televisão. Veja o que escreveu sobre este assunto o criador do Observatório da Imprensa, Alberto Dines:
"É evidente que a mídia não pode escamotear a informação de que o jornalista foi preso e as circunstâncias em que o fato ocorreu, mas é preciso escapar tanto do viés solidário como das disputas comerciais que envolvem as principais redes de TV.
A imprensa brasileira está passando por um dos seus momentos mais difíceis. Por um lado temos certas esferas governamentais incomodadas com a pressão da mídia no caso dos cartões corporativos, além disso certas parcelas da opinião pública estão indignadas com a cobertura do assassinato de Isabella Nardoni, que consideram preconceituosa e sensacionalista.
Jornalistas não podem colocar-se acima do bem e do mal. Mas jornalistas não têm o direito de ignorar que podem estar sendo usados para desacreditar o jornalismo".
"É evidente que a mídia não pode escamotear a informação de que o jornalista foi preso e as circunstâncias em que o fato ocorreu, mas é preciso escapar tanto do viés solidário como das disputas comerciais que envolvem as principais redes de TV.
A imprensa brasileira está passando por um dos seus momentos mais difíceis. Por um lado temos certas esferas governamentais incomodadas com a pressão da mídia no caso dos cartões corporativos, além disso certas parcelas da opinião pública estão indignadas com a cobertura do assassinato de Isabella Nardoni, que consideram preconceituosa e sensacionalista.
Jornalistas não podem colocar-se acima do bem e do mal. Mas jornalistas não têm o direito de ignorar que podem estar sendo usados para desacreditar o jornalismo".
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