Mário Dzururá, o Cacique Juruna, não largava do seu gravador de jeito nenhum. Mesmo na Câmara dos Depútados, onde ocupou uma cadeira, ele gravava todas as conversas que tinha nos gabinetes refrigerados. Sua lógica era a seguinte: branco fala e nem sempre honra a palavra. Como nega tudo, indio liga gravador e mostra que branco disse uma coisa e tá fazendo outra.
No editorial da última edição do Paraná Shimbun, o jornal diz o que há em comum entre Juruna e o episódio do cancelamento da Feira Internacional-Brasil Japão. Fala claramente que a comissão do IMIN 100 deveria ter gravado a conversa que teve com o prefeito de Maringá quando ficou definida a realização do evento. Isso porque ao cancelar a Feira, Silvio Barros II desdisse o que havia dito e ainda por cima colocou na boca do Consul Geral do Japão no Paraná, Soichi Sato, palavras que o cônsul não disse.
O jornal da colônia japonesa relembra o fenômeno Juruna e lamenta que as conversas com o prefeito de Maringá não tenham sido gravadas.
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