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Avaliação equivocada

"Até agora nenhum vereador novato apresentou projeto na Câmara. E já se passaram 36 dias desde que assumiram. E daqui a pouco tem mais um vale para receber. É o do dia 15, o segundo, fora o salário de janeiro que já foi embolsado. E cadê o serviço? É só uma lembrança, caso algum deles tenha se esquecido do compromisso da campanha".
. Do blog do Lauro Barbosa

Meu comentário: desculpe Lauro, mas acho essa sua avaliação totalmente equivocada.Desde quando se mede o trabalho de um vereador pelo número de projetos que ele apresenta? O papel do vereador pode ser mais nobre ou menos nobre, dependendo da sua postura política e ética. Sua produtividade está mais no estudo das matérias que vota e nas posições firmes que toma em defesa do povo do que no volume de projetos, requerimentos e indicações que protocola na Casa. Isso vale também para deputados e até para senadores. É um equívoco enorme imaginar que o bom parlamentar é aquele que traz dinheiro oriundo de emendas parlamentares e ambulâncias para as prefeituras. Valorizo mais o deputado que tem uma bandeira de luta e vai para o enfrentamento, se contrapondo ao fisiologismo, do que aquele que foca sua atuação em números e cifras, principalmente voltados à oxigenação de seus currais eleitorais.
A mesma avaliação cabe ao vereador, que na condição de representante direto do povo, se coloca contra a política do toma-lá-dá-cá, questionando com firmeza as relações promíscuas do Executivo com o Legislativo. Vamos imaginar o seguinte exemplo: o Zebrão apresenta um monte de projetos e o Humberto Henrique , nenhum. Qual dos dois estará mostrando mais serviço, sendo mais útil à sociedade local? A Marly, que sempre foi uma combatente na Câmara Municipal, se destacou mais pela sua postura política , de enfrentamento, ou pelos projetos que apresentou?
É por causa de conceitos equivocados como este que o povo acaba reduzindo a ação política à mediocridade do assistencialismo barato e da produção alucinada de propostas descabidas. Me poupem!

Comentários

Anônimo disse…
Concordo com você caro Messias. Se quantidade de papéis resolvesse alguma coisa, Maringá seria a melhor cidade do mundo, afinal de contas, com tanto papel gasto em proposições no nosso legislativo, em poucos anos daria para construir dezenas de casas populares.

Se o Lauro continuar batendo nessa tecla, vamos ter na câmara em alguns dias, um verdadeiro calhamaço de proposições que não servem pra nada, um verdadeiro festival de bobagens só pra dar mídia. É como dizia minha querida mãe: "muito peido é sinal de pouca bosta". (...)
Anônimo disse…
messias, ele nem sabe que os projetos discutidos primeiro eram os do legislaçao passada.agora é que s novatos vao ter espaço.esse lauro é uma coisa seria.

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