O acordo do PT com o PMDB para 2010, com Dilma na cabeça de chapa e Michel Temmer na vice está encontrando sérias resistências . A primeira surgiu em São Paulo, terra de Temmer mas onde o presidente da Câmara não canta de galo, pois o rei do terreiro lá ainda é Quércia, Serra desde criancinha. No Paraná, o PMDB de Requião também reage a aliança, embora o provável candidato a governador do partido, o atual vice Orlando Pessuti tenha esbanjado otimismo com o acerto feito lá por Brasília. A sucessão estadual no Paraná continua confusa, com cenário cada vez mais parecido com o balé das nuvens de verão.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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