O levantamento feito pelo Observatório Social, braço político do PIB maringaense, é uma afronta ao bom senso. E pela simples e boa razão de que não toca nem de leve na relação de subserviência do Poder Legislativo para com o Executivo. O problema não é a falta de utilidade prática dos requerimentos e indicações, é a maneira desrespeitosa como o prefeito que o Observatório defende trata, por exemplo, os pedidos de informações que não são de seu agrado. Seria o caso de perguntar por que o Observatório e a SER, sua irmã siamesa, não manifestam qualquer tipo de insatisfação com a resistência da “administração cidadã” em atender ao pedido da vereadora Marly, sobre a planilha de custos do transporte coletivo urbano? E por que o Observatório faz ouvidos moucos a uma denúncia de superfaturamento na manutenção da frota de veículos da Educação que ele mesmo levantou e depois abafou? Por que silenciou quando a base aliada rejeitou emenda do vereador Humberto Henrique que aperfeiçoava o projeto da transparência? E por que se cala diante do descalabro dos gastos exagerados com propaganda e mais: com o uso de dinheiro público no culto a personalidade?
Sinceramente, é muita hipocrisia pra pouca ong.
Sinceramente, é muita hipocrisia pra pouca ong.
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