"Se havia desconfiança de que as fotografias de casebres entregues pela Prefeitura Municipal de Maringá ao Ministério das Cidades não eram de casas do Conjunto Santa Felicidade, para que o município pudesse viabilizar uma verba de R$ 20 milhões do PAC, ela agora é real.
Pelo menos uma das casas comprovadamente não é do Santa Felicidade. A casa, de apenas um cômodo, pertence a Antonia do Vale, 57 anos, e fica na área de fundo de vale do Jardim Alvorada III, onde há sete anos ela mora com o filho; os dois vivem de um salário mínimo que recebem do governo e catam recicláveis. Em fevereiro do ano passado a habitação de dona Antonia foi mostrada numa reportagem de mais de meia página de O Diário, feita por Elaine Tsunomiya. A reportagem diz que ela ocupará uma das 34 casas de 32 metros quadrados a serem construídas na Gleba Ribeirão Maringá. Essas casas serão entregues no decorrer deste ano, provavelmente em março e setembro, próximo às eleições.
Resta agora a expectativa em relação às outras três casas, que, segundo a prefeitura informou ao governo federal, seriam do Santa Felicidade. Os moradores do bairro reúnem-se amanhã à tarde para discutir a proposta da prefeitura de retirá-los do local, que fica em área que vem tendo alta valorização imobiliária, por causa da construção do Centro Cívico e de vários condomínios residenciais.
Nas fotos aparecem pontos que identificam ser a casa de dona Antonia a mesma apresentada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação ao governo federal como se fosse do Santa Felicidade, mostrado no projeto como se fosse favela. O Santa Felicidade é justamente resultado de um projeto de desfavelamento realizado há 30 anos".
. Do blog do Rigon
Meu comentário: os moradores do Santa Felicidade vivem um misto de medo e indignação com a pressão que andam sofrendo para deixar suas casas. A matéria do jornal O Diário publicada hoje piorou mais ainda o clima de revolta, porque todo mundo percebeu o objetivo dela.
Ressalte-se que ninguém está contra os R$ 20 milhões conquistados, mas repudiando os meios utilizados para a conquista da verba, como se vê pelo próprio site do Ministério das Cidades, escorados na mentira. Que o espírito de Bocage não nos leia: é a emenda saindo pior do que o soneto.
Pelo menos uma das casas comprovadamente não é do Santa Felicidade. A casa, de apenas um cômodo, pertence a Antonia do Vale, 57 anos, e fica na área de fundo de vale do Jardim Alvorada III, onde há sete anos ela mora com o filho; os dois vivem de um salário mínimo que recebem do governo e catam recicláveis. Em fevereiro do ano passado a habitação de dona Antonia foi mostrada numa reportagem de mais de meia página de O Diário, feita por Elaine Tsunomiya. A reportagem diz que ela ocupará uma das 34 casas de 32 metros quadrados a serem construídas na Gleba Ribeirão Maringá. Essas casas serão entregues no decorrer deste ano, provavelmente em março e setembro, próximo às eleições.
Resta agora a expectativa em relação às outras três casas, que, segundo a prefeitura informou ao governo federal, seriam do Santa Felicidade. Os moradores do bairro reúnem-se amanhã à tarde para discutir a proposta da prefeitura de retirá-los do local, que fica em área que vem tendo alta valorização imobiliária, por causa da construção do Centro Cívico e de vários condomínios residenciais.
Nas fotos aparecem pontos que identificam ser a casa de dona Antonia a mesma apresentada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação ao governo federal como se fosse do Santa Felicidade, mostrado no projeto como se fosse favela. O Santa Felicidade é justamente resultado de um projeto de desfavelamento realizado há 30 anos".
. Do blog do Rigon
Meu comentário: os moradores do Santa Felicidade vivem um misto de medo e indignação com a pressão que andam sofrendo para deixar suas casas. A matéria do jornal O Diário publicada hoje piorou mais ainda o clima de revolta, porque todo mundo percebeu o objetivo dela.
Ressalte-se que ninguém está contra os R$ 20 milhões conquistados, mas repudiando os meios utilizados para a conquista da verba, como se vê pelo próprio site do Ministério das Cidades, escorados na mentira. Que o espírito de Bocage não nos leia: é a emenda saindo pior do que o soneto.
Comentários