É muito cruel o que estão fazendo com os moradores do Santa Felicidade. Querem tirá-los de lá e distribuí-los por casinhas do PAC em áreas de equipamentos urbanos. Há uma visível revolta nos bairros para onde famílias do Santa Felicidade serão levadas. Na verdade, a "Administração Cidadã" semeia vento e não está nem aí se mais adiante colher tempestade.
É inacreditável o silêncio quase sepulcral dos meios de comunicação, da Câmara de Vereadores, dos partidos políticos, das associações de bairros, da Ser, do Observatório Social.
Reproduzo aqui o que postou em seu blog hoje a tarde o Ângelo Rigon:
"Na região do Batel, onde o prefeito quer construir 16 casas para agregados que residem no Conjunto Santa Felicidade, contra a vontade daquela população (e o mesmo se repete em outros bairros da periferia maringaense), a prefeitura começou a fazer terraplenagem e nesta madrugada a casa que guarda materiais e ferramentas foi queimada.
Os moradores deste e de outros bairros que enfrentam o mesmo problema - o Ministério das Cidades, que liberou a verba do PAC não realizou audiência pública, como manda a legislação - e vão se organizar num movimento para se fazer ouvir, coisa que os irmãos Barros simplesmente não admitem. Seria interessante que as autoridades ouvissem o povo para evitar uma encrenca maior. A principal bronca é que as casas estão sendo construídas em áreas destinadas a equipamentops urbanos, como escolas, creches e praças de lazer".
Com excessão de alguns blogs, este inclusive, só o Observatório das Metrópoles tem colocado o dedo na ferida. O caso é grave, a sociedade local não pode fechar os olhos para o problema. É preciso que se comece já uma ampla discussão sobre este apartheid social. Até quando esta cidade universitária, a terceira mais importante do Paraná e uma das mais importantes do Sul do país, vai conviver com retrocessos e crimes de lesa pátria desse tipo? Acorda, Maringá!
É inacreditável o silêncio quase sepulcral dos meios de comunicação, da Câmara de Vereadores, dos partidos políticos, das associações de bairros, da Ser, do Observatório Social.
Reproduzo aqui o que postou em seu blog hoje a tarde o Ângelo Rigon:
"Na região do Batel, onde o prefeito quer construir 16 casas para agregados que residem no Conjunto Santa Felicidade, contra a vontade daquela população (e o mesmo se repete em outros bairros da periferia maringaense), a prefeitura começou a fazer terraplenagem e nesta madrugada a casa que guarda materiais e ferramentas foi queimada.
Os moradores deste e de outros bairros que enfrentam o mesmo problema - o Ministério das Cidades, que liberou a verba do PAC não realizou audiência pública, como manda a legislação - e vão se organizar num movimento para se fazer ouvir, coisa que os irmãos Barros simplesmente não admitem. Seria interessante que as autoridades ouvissem o povo para evitar uma encrenca maior. A principal bronca é que as casas estão sendo construídas em áreas destinadas a equipamentops urbanos, como escolas, creches e praças de lazer".
Com excessão de alguns blogs, este inclusive, só o Observatório das Metrópoles tem colocado o dedo na ferida. O caso é grave, a sociedade local não pode fechar os olhos para o problema. É preciso que se comece já uma ampla discussão sobre este apartheid social. Até quando esta cidade universitária, a terceira mais importante do Paraná e uma das mais importantes do Sul do país, vai conviver com retrocessos e crimes de lesa pátria desse tipo? Acorda, Maringá!
Comentários
um grande abraço a vc.
tempo bom quando trabalhei com vc na tv tibagi lembra?