Informa Rigon em seu blog que moradores do Jardim Batel já estariam sendo ameaçados por causa da resistência à construção de casas do PAC em áreas destinadas a equipamentos públicos.
Já escrevi aqui sobre a gravidade do assassinato do Plano Diretor, mas o silêncio sepulcral sobre os desatinos dos exterminadores do passado e do futuro de Maringá é cada vez maior e mais comprometedor. A denúncia de um morador do Batel só reforça a tese de que estão fomentando a discórdia nos bairros de Maringá, semeando ventos para lá na frente a cidade colher tempestades.
Há o caso concreto dessa kombi da Guarda Municipal (veículo 196) que, com um servidor dentro passou a última noite na rua Rio das Várzeas, certamente para "proteger" duas áreas de terras que seriam para construção de equipamentos públicos e que agora estão destinadas a construção de casas populares.
Será que o PT local vai pelo menos levar essas informações para a mãe do PAC, Dilma Sousseff?
Como o governo federal absorveu a fraude armada para a conquista de cerca de R$ 25 milhões do "PAC Desfavelamento" para a cidade sem favelas? Ou será que as reportagenbs da Folha de São Paulo e da Rede TV (saiu em rede nacional) não tiveram nenuma consequência?
Claro, virão os áulicos defensores do indefensável dizer que quem questiona essa imoralidade é contra Maringá, que não quer que o dinheiro venha para revitalização da região do Santa Felicidade. Mas o verdadeiro maringaense, aquele que ama esta cidade de verdade, há de ficar constrangido com os métodos dessa conquista.
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