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Maringá em tempo de apartheid

"As casas do PAC Santa Felicidade, em áreas originalmente destinadas a equipamentos públicos, continuam sendo levantadas em Maringá. Em alguns casos, como na Gleba Ribeirão Morangueiro, com a presença constante de pessoas armadas, que vigiam as obras.
A polícia não tem interesse em investigar a origem e a legalidade das armas, que podem disparar contra os moradores que estão tendo seus bairros invadidos pela ganância da administração municipal, apelidada "tudo por dinheiro" - dinheiro da União, abençoado por Dilma e Lula".

. Do blog do Rigon

PS: Tirar os moradores do Santa Felicidade na base da "livre e espontânea pressão" é um absurdo. E esse desatino da "administração cidadã" vem sendo denunciado desde que a farsa do projeto do "desfavelamento da Maringá sem favelas" começou. De lá pra cá, a situação se agravou, pois além de erradicar o bairro criado nos anos 70 pelo prefeito Silvio Barros I e consolidado mais tarde por um programa de desfavelamento do prefeito Said Ferreira, Silvio Barros II semeia vento nos bairros de Maringá, expondo os moradores do Santa Felicidade a um verdadeiro clima de segregação social.
Não é possível que a cidade vá se calar diante de tamanha aberração. A mídia tradicional está calada diante do apartheid de fundo de quintal que estão gestando
no Paço. Um Observatório, que não é o Social, mas o das Metrópoles, está atento ao problema e tem chamado a atenção da sociedade local com frequência. Mas por enquanto, a professora Ana Lúcia Rodrigues e alguns blogs (caso desse e do Rigon ) têm pregado no deserto. Não sei se o Ministério Público anda fazendo alguma coisa a esse respeito, mas se não anda já passou da hora de entrar na briga, como defensor da população. A igreja católica esteve presente no início da discussão, mas parece ter recolhido o trem de pouso. Lembro da manifestação do último primeiro de maio, quando até o arcebispo Dom Anuar Batisti esteve na quadra do Santa Felicidade se integrando ao coro dos descontentes. E a OAB? Cadê a outrora e aguerrida entidade defensora dos direitos do cidadão e da cidadania? Bons tempos aqueles do presidente Lélis Vieira.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema