O jornalista Hélio Fernandes passou dos 80 e só agora, 30 anos depois, vê chegar ao fim uma ação indenizatória que movia contra o estado brasileiro pelos sprejuízos que a ditadura militar causou à sua Tribuna da Imprensa. A morosidade é imcompreensível, e a demora acaba transformando a justiça em injustiça. Hélio desabafa, culpando até seus advogados, que dormiram no ponto em vários momentos da tramitação do processo. Até como contribuição à "reflexão sem dor" dos operadores do Direito que me lêem,reproduzo aqui um pequeno trecho do artigo de hoje do guerreiro Hélio na Tribuna. Recomendo a leitura na íntegra( linck ao lado).
"A morosidade da Justiça, que transforma tudo em INJUSTIÇA, poderia ser facilmente resolvida. Bastaria cumprir a Constituição, que estabelece três instâncias. A primeira, quando o juiz sentencia. A segunda, em grau de recurso. E a terceira, superior, quando a ação é DECIDIDA DEFINITIVAMENTE.
Acontece que pelo hábito, gosto e prazer de muitos foram criadas outras “instâncias”, surpreendentemente respeitadas. Então surgiram os agravos, agravinhos, embargos infringentes, que foram sendo usados repetidamente".
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