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Fim da linha e fim da picada



"O Ministério Público do Meio Ambiente da comarca de Maringá está enviando recomendação aos prefeitos da região por onde passava a conhecida linha férrea Ourinhos-Cianorte para que preservem o que ainda existe da ferrovia, realizando tombamentos através do patrimônio cultural e artístico de cada cidade. Em alguns locais, ainda existem casas, galpões e até estações (a de cima é de Água Boa, distrito de Paiçandu, em 2002)".
. Do blog do Rigon
Meu comentário: A não ser a "Maria Fumaça" do Parque do Ingá, em Maringá não existe mais nada que lembre os bons tempos do trem de passageiros. A ferroviária foi demolida na gestão Ricardo Barros, enquanto em Londrina, a Prefeitura tombou e transformou a velha estação em espaço cultural. Se a justiça permitir, nem a rodoviária velha sobreviverá por aqui, pois se há uma coisa que não tem valor nenhum para o atual gestor, são patrimônios histórico. Que o digam os moradores da Vila Operária, que sentem imensamente o fim que levou o prédio do antigo Cine Horizonte. O Bandeirantes Hotel continua lá, foi preservado devido ao tombamento feito na segunda gestão Said Ferreira.
Em seu blog, Rigon conta um pouco da história da família do Sr. João Carneiro Filgueiras, que veio do Nordeste com destino ao "fim da linha". Eu também desembarquei na estação ferroviária de Maringá em dezembro de 1960, com meus pais e meus irmãos (éramos crianças), acreditando que estava no fim da linha.
Hoje posso dizer: o que estão fazendo com o patrimônio histórico da cidade é o fim da picada.

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