Por Itamar Franco (Blog do Noblat)
"O senador ACM Júnior (DEM-BA) deu um ataque ontem com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), devido à aprovação, na sua ausência, de parecer dizendo que "não é lícito" parlamentares serem diretores ou controladores de empresas de rádio e televisão.
"Como você coloca um projeto desse em votação? Você disse na reunião de líderes que não colocaria nada polêmico", cobrou ACM Júnior. Irritado, arrematou: "Ele contraria interesses meus, do Tasso [Jereissati], do [José] Sarney, do [José] Agripino e do Wellington Salgado, que é vice-presidente dessa comissão. Nós vamos derrubar isso em plenário".
PS: A carapuça do controle de emissoras de rádio e televisão por parlamentares também deve ser vestida por deputados que nós maringaenses conhecemos muitíssimo bem.
A distribuição de concessões públicas pelo Brasil a fora, desde as negociações para o então presidente Sarney ganhar mais um ano de mandato, tornou-se uma vergonha nacional, uma prova cabal do fisiologismo que graça na política tupiniquim. Não é possível que um dia o Congresso Nacional, até como forma de auto-depuração, não se digne a acabar com essa farra.
"O senador ACM Júnior (DEM-BA) deu um ataque ontem com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), devido à aprovação, na sua ausência, de parecer dizendo que "não é lícito" parlamentares serem diretores ou controladores de empresas de rádio e televisão.
"Como você coloca um projeto desse em votação? Você disse na reunião de líderes que não colocaria nada polêmico", cobrou ACM Júnior. Irritado, arrematou: "Ele contraria interesses meus, do Tasso [Jereissati], do [José] Sarney, do [José] Agripino e do Wellington Salgado, que é vice-presidente dessa comissão. Nós vamos derrubar isso em plenário".
PS: A carapuça do controle de emissoras de rádio e televisão por parlamentares também deve ser vestida por deputados que nós maringaenses conhecemos muitíssimo bem.
A distribuição de concessões públicas pelo Brasil a fora, desde as negociações para o então presidente Sarney ganhar mais um ano de mandato, tornou-se uma vergonha nacional, uma prova cabal do fisiologismo que graça na política tupiniquim. Não é possível que um dia o Congresso Nacional, até como forma de auto-depuração, não se digne a acabar com essa farra.
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