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Ainda bem que tem o "cabe recurso"

O baixo astral toma conta da Praça Renato Celidônio. Motivo: a notícia da perda do cargo pelo prefeito Silvio Barros II. O Rigon, que mais uma vez saiu na frente, noticiou às 12h46:
"Nova condenação: Silvio II perde o cargo e leva multa de R$ 300 mil"

"O prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP), foi condenado pelo juiz Airton Vargas da Silva, da 2ª Vara Cível, à perda da função pública e teve os direitos políticos suspensos por cinco anos, por cometer improbidade administrativa por ter feito três nomeações que infringiram os princípios da administração pública. Silvio II também foi condenado a pagar multa de cerca de R$ 300 mil. Da sentença ainda cabe recurso".

É a segunda condenação do prefeito SBII em menos de um mês. Em 1 de abril último o site do Ministério Público do Estado publicou:

" O prefeito de Maringá, Silvio Magalhães Barros, foi condenado a pagar cerca R$ 300 mil de multa pela contratação irregular de um funcionário. A decisão, do Juiz de Direito Alberto Marques dos Santos, da 4ª Vara Cível da Comarca, foi proferida no último dia 27, e atende ação civil pública apresentada em julho de 2007 pela Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público de Maringá. Na ação, o Promotor de Justiça José Aparecido Cruz questionava a contratação de Paulo Teixeira de Arruda. Ele foi nomeado para atuar no gabinete do prefeito, em cargo comissionado, mas acabou destinado para prestar serviços na empresa Terminais Aéreos de Maringá SBMG, grupo de economia mista da própria prefeitura, que administra o Aeroporto de Maringá. A sentença, por prática de ato de improbidade administrativa, obriga Barros a pagar multa equivalente a 30 vezes o valor de sua remuneração como prefeito à época dos fatos (maio de 2006 a maio de 2007, quando Arruda foi exonerado de sua função no Município), bem como as custas processuais. Cabe recurso".

PS: tem gente quase tendo um troço alí pelas bandas do Paço Municipal. Mas, com os advogados certamente já em ação, o comandante da nau está pedindo calma, porque afinal de contas, cabe recurso. Essa expressão , aliás, é quase um lenitivo para quem se aproxima do bico do urubu.

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