Da professora Ana Lúcia Rodrigues, do Observatório das Metrópoles:
"Considerando que a platéia presente à Discussão Pública se compunha, majoritariamente, de pessoas que receberam casas do PAC, “furando a fila” da casa própria em Maringá, é evidente que se comportariam e se comportarão, doravante, como cabos eleitorais do atual prefeito. Assim, não consegui fazer comentários e perguntas e, menos ainda, obter respostas satisfatórias do secretário Guatassara. Não consegui dizer que a verdade é que os terrenos públicos que foram privatizados no Loteamento Batel foram obra do atual prefeito através da Lei Complementar 565, em setembro de 2007. Destaco que condeno todas as gestões que fizeram uso deste recurso tão canalha e, mais ainda a atual, porque agora as regras para a função social do crescimento da cidade estão à disposição no Plano Diretor.
Dentre as muitas questões não respondidas te dou um exemplo: perguntei como será feita a “desapropriação” do terreno do sr. Waldemar Guiomar (do outro lado do Contorno Sul) e não obtive resposta. Eu digo como será. O Executivo enviou ao Legislativo o projeto de lei 10.876 de 24/4/2008, desafetando cerca de 20 terrenos públicos como pagamento de 50% do terreno “desapropriado”.
Já tinham me falado das ações que o poder público local tem feito em favor de Waldemar Guiomar. Não deu tempo de correr atrás. Mas, nessa área, nessa administração, nada mais surpreende. E, na câmara, as vaquinhas de presépio...]
. Do blog do Rigon
Meu comentário: O Observatório das Metrópoles tem todas essas distorções devidamente mapeadas. E pelas avaliações técnicas feitas do "PAC Desfavelamento", o projeto está mesmo respaldado num festival de informações inverídicas e, além de promover um verdadeiro apartheid social compromete o futuro da cidade, na medida em que acaba com áreas públicas, reservadas no Plano Diretor para a instalação de equipamentos comunitários. Do jeito que vai, as próximas administrações só terão como construir escolas, creches e centros esportivos em muitos loteamentos novos de Maringá, se desapropriarem terrenos e pagarem muito caro o metro quadrado. Isso é, se ainda houver terreno vazio disponível para a desapropriação. O que essa administração exterminadora do passado e do futuro está fazendo é um absurdo. E tudo isso em nome de que? Está claro e evidente que é em nome de interesses econômicos. Interesses de quem? Elementar meu caro Watson!
"Considerando que a platéia presente à Discussão Pública se compunha, majoritariamente, de pessoas que receberam casas do PAC, “furando a fila” da casa própria em Maringá, é evidente que se comportariam e se comportarão, doravante, como cabos eleitorais do atual prefeito. Assim, não consegui fazer comentários e perguntas e, menos ainda, obter respostas satisfatórias do secretário Guatassara. Não consegui dizer que a verdade é que os terrenos públicos que foram privatizados no Loteamento Batel foram obra do atual prefeito através da Lei Complementar 565, em setembro de 2007. Destaco que condeno todas as gestões que fizeram uso deste recurso tão canalha e, mais ainda a atual, porque agora as regras para a função social do crescimento da cidade estão à disposição no Plano Diretor.
Dentre as muitas questões não respondidas te dou um exemplo: perguntei como será feita a “desapropriação” do terreno do sr. Waldemar Guiomar (do outro lado do Contorno Sul) e não obtive resposta. Eu digo como será. O Executivo enviou ao Legislativo o projeto de lei 10.876 de 24/4/2008, desafetando cerca de 20 terrenos públicos como pagamento de 50% do terreno “desapropriado”.
Já tinham me falado das ações que o poder público local tem feito em favor de Waldemar Guiomar. Não deu tempo de correr atrás. Mas, nessa área, nessa administração, nada mais surpreende. E, na câmara, as vaquinhas de presépio...]
. Do blog do Rigon
Meu comentário: O Observatório das Metrópoles tem todas essas distorções devidamente mapeadas. E pelas avaliações técnicas feitas do "PAC Desfavelamento", o projeto está mesmo respaldado num festival de informações inverídicas e, além de promover um verdadeiro apartheid social compromete o futuro da cidade, na medida em que acaba com áreas públicas, reservadas no Plano Diretor para a instalação de equipamentos comunitários. Do jeito que vai, as próximas administrações só terão como construir escolas, creches e centros esportivos em muitos loteamentos novos de Maringá, se desapropriarem terrenos e pagarem muito caro o metro quadrado. Isso é, se ainda houver terreno vazio disponível para a desapropriação. O que essa administração exterminadora do passado e do futuro está fazendo é um absurdo. E tudo isso em nome de que? Está claro e evidente que é em nome de interesses econômicos. Interesses de quem? Elementar meu caro Watson!
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