Ao participar de um debate no início dessa semana em Curitiba com os demais candidatos ao Senado, Ricardo Barros disse: "Sou um político de resultado.Eu quero estar no Senado para atender as demandas que caem sobre a minha mesa. Vou trazer recursos para o Paraná”.
Meu comentário:
Na verdade este é o tipo de parlamentar que o Brasil não precisa. O país precisa eleger deputados e senadores preocupados com um novo pacto federativo, com uma distribuição justa do bolo tributário entre os tres entes federados (União, estados e municípios). Precisa sim, de parlamentares comprometidos com a justiça social, com políticas públicas de melhoria da distribuição de renda, de combate efetivo à violência, de melhoria da saúde, da educação. Precisa de representantes preocupados com reformas estruturais profundas do nosso estado paquiderme. Parlamentares éticos e politicamente corretos, dispostos a lutar por saídas seguras das políticas compensatórias implementadas até aqui, políticas que foram e continuam sendo importantes, mas que não podem se perpetuar, como é o casdo da bolsa família.
Chega de deputados e senadores despachantes, desses que oxigenam seus currais eleitorais com distribuição de verbas federais a governadores e prefeitos. Desses que alimentam suas bases com emendas parlamentares e com troca de favores. Esse tipo de político de resultados é que energiza a prática promíscua do toma lá da cá, que eterniza o balcão de negócios em que se transformou o Poder Legislativo, nas suas três instâncias.
Definitivamente, o eleitor precisa se convencer de que este tipo de política, esse fisiologismo explícito, tem que acabar. É como a máxima da saúva. Lembram-se? Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.
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