Final dos anos 60 - deve ter sido alí por 69 - o presidente da Codemar, Marco Antônio Correa, chega ao escritório de uma fábrica de tubos de ferro fundido no Rio de Janeiro para falar com o diretor da empresa, sr. Oscar Ventura. " Preciso de 37 jamantas de tubo para iniciar as obras da rede de água em Maringá, mas preciso com urgência". O empresário tirou o pedido e fez a clássica pergunta: "E que garantia o sr. me dá?" . Marco Antônio respondeu: "A garantia que posso lhe dar neste momento é a minha palavra". A empresa mandou as primeiras 37 jamantas, depois mais 37 e mais 37. A Codemar implantou naqueles quatro anos da administração Adriano Valente, mais de 400 quilômetros de rede. Todas as faturas foram pagas religiosamente em dia.
Sete anos depois, já como superintendente regional da Previdência, Marco Antônio Correa foi ao Rio e lá resolveu fazer uma visita de cortesia para o sr. Oscar. Conversa vai, conversa vem, o ex-presidente da Codemar perguntou:"Mas seu Oscar, até hoje não entendi como o senhor confiou na minha palavra e mandou as carretas de cano, sem me conhecer?" Respondeu Oscar Ventura:" Simples, meu caro, você não me pediu 10%, concluí logo que era um homem honesto". O empresário tinha razão.
Só pra lembrar: Marco Antônio foi um dos homens fortes da administração Adriano Valente, um prefeito acima de qualquer suspeita.
Sete anos depois, já como superintendente regional da Previdência, Marco Antônio Correa foi ao Rio e lá resolveu fazer uma visita de cortesia para o sr. Oscar. Conversa vai, conversa vem, o ex-presidente da Codemar perguntou:"Mas seu Oscar, até hoje não entendi como o senhor confiou na minha palavra e mandou as carretas de cano, sem me conhecer?" Respondeu Oscar Ventura:" Simples, meu caro, você não me pediu 10%, concluí logo que era um homem honesto". O empresário tinha razão.
Só pra lembrar: Marco Antônio foi um dos homens fortes da administração Adriano Valente, um prefeito acima de qualquer suspeita.
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